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Chegada sou.

11.6.06



Ao fundo um rádio tipo transistor envolto em sintonias precárias anuncia móveis da vizinhança.
Acendi um Gigante e vim até à Varanda.
Até à minha varanda de vista longa e elevada sobre uma baía que o mar roubou a Portugal.

Não é mentira, estou aqui, consegui cá chegar, cá me perfazer, cá querer crescer.

A sinergia de praia está instalada.
Passam gentes de vestidos de Verão, guarda-sóis debaixo do braço, máquinas apoiadas nas barrigas.
Eis a razão pela qual a Apúlia nunca me decepciona: o sol crestou a pele e impeliu-me de imediato a cheirar a protector solar.

As barracas de praia permanecem listadas a azul e branco praia mar.
O vento de Norte cumpre-se em promessas e agita bandeiras e bandeiras de gelados que me cantam ‘Olá!’ ‘Olá!’ ‘Olá!’ até eu lhes perder o ritmo.

Apúlia, precisamente como a precisava.

Dei com uma andorinha a fazer ninho na quebra do tecto.
Frenética!

Fiquei ali, a olhar para ela e senti-me no meio de um dos contos de fadas que me contavam em menina em que os passarinhos vinham à nossa vida para dar laços em chapéus de aba e anunciar a chegada de um grande amor.
Disse-lhe ‘está bem, venha ele!’ e fui logo ao fundo do saco do pão buscar migalhinhas para ela me saber sempre encontrar.

A photo que guardo ao dia é da imagem do Che na parede do salão de jogos da Vila.

Seamos realistas
exijamos lo imposibile.


À noite ofereci-me um Tinto e uma Varanda.
Porque acho que os mereço.
Concentro-me nos reflexos prata
a colidirem no negro noite do mar.
A Lua está irrepreensivelmente cheia.
Sinto-me rodeada pelas partes do universo que mais mistérios me lançam.
Sinto-me enquadrada.
Sinto que pertenço.

O acaso dá a achega desejada e põe o Oceano Pacífico – esse mito! - a passar
I still haven’t found what I’m looking for.
Doce garantia esta de não o ter perdido,
de apenas não o ter encontrado.

posted by SCS
junho 11, 2006