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Oh Happy Day..

15.6.06


Não fosse hoje ser feriado
e cá estavam novamente as gargalhadinhas dos meninos e meninas da colónia de férias.
Corri a cortina e o sol rasgava o ar.
Dia para areia e mar.

Às vezes pareço a Luluzinha que tem um espaço em que ‘Menino Não Entra’. E confesso que gosto muito da mulher em que só aí me transformo.

Problemas com Intimidade???
Quem???
Eu????
Claro que sim.

Mas acho igualmente que existe alguma coisa que acaba sempre por ser só nossa.

E, sair daqui? Porquê??
A pergunta é: Porquê???
Se quiseres podes vir até cá, mas deves saber desde já que é disto que se vive.

É conhecido por ‘Momento daqui não saio.
Momento não estou a ver ninguém que daqui me tire.’
Meio estalo, meio afago.
Pedaço de Sol que quero reter debaixo da pele.

A vadia da andorinha passou a noite fora.
Eram sete da manhã quando fui espreitar a varanda pela última vez e nem à cama veio!
Ficou directa a voar.

Acabei de enterrar um cigarro na areia.
O Sol não me larga um instante, uma loucura!
O vento joga àquele Jogo do Toca e Foge e, ou rodopia e me faz cócegas, ou respira até ao fundo e me refresca.
Estou deitada e vejo o mar debaixo das curvas do meu braço, depois da areia. O azul e o castanho têm momentos em que combinam muito bem um com o outro.

Vivo declarado momento ‘Menino Não Entra’.
Estou mole. Estou fácil.
Estou sem amanhã.
Ou ontem.
E hoje é conceito que ainda nem me lembrei de ir ver se estava.

Queres?
Queres vir até cá amolecer um bocadinho?
Anda.
Anda. Deixa-me aprender o mar pelos teus braços.
Traz o teu azul e anda para a minha beira amolecer um bocadinho.
Estica-te aqui,
anda ficar fácil.
A única decisão que temos de tomar é quem vai levantar o braço
para procurar os discos pedidos no rádio transistor.
Fácil, fácil, fácil!
Estou a entrar na minha fase castanho.
Anda combinar qualquer coisa comigo.
Tão fácil assim.

Universo Responde, sem descanso.

A minha irmã anda à minha procura pelas ruas da Vila, com o Pai e a Filha.
Sentimento confortável de família por perto faz-nos sempre apressar pernas para nos lançarmos num abraço.

Contabilizarei, eventualmente, a quantidade de vezes que o meu pisco consegue dizer ‘Titi’ numa frase. Em repet! Fizemos e tomamos o Chá do Faz de Conta em que a habituei, demo-nos colo mútuo e oferecermos uma meiguice que apenas a nós está destinada.

A foto do dia guardo-a, porém, à expressão que a minha irmã roubou à cara para me perguntar sabes qual é o signo de uma pessoa que nasça a partir de 31 de Janeiro?
Senti um reboliço por dentro.
Uma agitação que não me calava a pergunta quem? quem é que vai nascer a 31 de Janeiro?
As lágrimas fogem-me sempre aos olhos quando algo acontece com qualquer uma das minhas irmãs. É um vinco que tens em ti, que levas amarrado onde fores e que te obriga sempre a parar para pensar, perspectivar ou repensar.. Agarramos-nos uma à outra com um vigor que vai além do festejo, que assimila concretização. Vai ser novamente Mãe. Vai ser justamente Mãe.

Fiquei a olhá-los. Soberbos.
Pelo que conquistaram. Pela consciência onde se procuram. Pela tamanha ousadia de moldarem seres humanos à sua forma, de se atreverem a permanecer nas expressões faciais que lhes são roubadas, em desafio.

Mais uma visita a trazer Amor, e apenas Amor, à Apúlia.
Fez-me perceber que algumas vidas fazem muito sentido para as pessoas que as vivem. A vida de Luluzinha que a minha irmã vive é uma das mais doces bandas desenhadas que li até hoje. Que guardo no sótão, ao lado do nosso Monopólio, das receitas que já passava aos dez anos e das cartas que os nossos pais trocaram quando um estava no Porto e outro em Lourenço Marques. Que guardo.

posted by SCS
junho 15, 2006