Acordei com o corpo a cobrar-me excessos cometidos de noites que nos vivem até o nascer do dia.
Sublimo.
Não quero saber de gritos alertas, tenho portas incertas.
Atrevo-me.
A minha sobrinha quando tinha quatro anos trouxe-nos para casa uma amiga imaginária.
E era exigente num lugar para a sentar, numa chamada de atenção para andar e no brinquedo para ela levar. Chamava-se Marta. Há qualquer coisa de diferente nas Martas.
Como gosto de teatros e meninices, vesti a fatiota e entrei em cena. Saímos as três para ir brincar. Não houve mão que não lhe desse para atravessar a rua, braço que não esticasse para proteger as duas, lenço que não estendesse para sentar as três.
Tenho pinta nisso dos amigos imaginários.
Tenho-lhes anos de prática!
A Marta foi esquecida com a facilidade que me vejo a sublimar esses outros meus.
Esses outros eu’s. Perfis de abandono.
Foi ao Tabuleiro de Cima que subi?
Nessa coisa de te ver a ti?
Precisava drasticamente de me inverter o foco?
Sei agora com o que me apavoro?
Durante uma semana fiz muitas perguntas a amigos.
Sentei-me com eles a falar dos meus vícios.
Estalo na cara.
Barriga dentro.
Verdade que se demora.
Barriga fora.
Quantas vezes consigo afinal construir e destruir o meu mundo?
Desconheço métodos de contagem. Sei apenas que serão os necessários até identificar onde está o caminho daquilo que mereço para mim. Porque mereço.
A minha sarcástica vida faz, assim e de repente, todo o sentido. E as pontadas, desta vez, chegam aos espasmos.
Hara Kiri.
Ou o vínculo à minha Libertação.
Percebo o corpo a puxar-me. Só gritos.
Foi ali que subi?!
Meço-lhe hoje as distâncias.
Enfrento-me nas minhas infâncias.
É exactamente dali que amanhã vou ter de me atirar,
de me impulsionar,
de me desapaixonar.
Sublimo.
Não quero saber de gritos alertas, tenho portas incertas.
Atrevo-me.
A minha sobrinha quando tinha quatro anos trouxe-nos para casa uma amiga imaginária.
E era exigente num lugar para a sentar, numa chamada de atenção para andar e no brinquedo para ela levar. Chamava-se Marta. Há qualquer coisa de diferente nas Martas.
Como gosto de teatros e meninices, vesti a fatiota e entrei em cena. Saímos as três para ir brincar. Não houve mão que não lhe desse para atravessar a rua, braço que não esticasse para proteger as duas, lenço que não estendesse para sentar as três.
Tenho pinta nisso dos amigos imaginários.
Tenho-lhes anos de prática!
A Marta foi esquecida com a facilidade que me vejo a sublimar esses outros meus.
Esses outros eu’s. Perfis de abandono.
Foi ao Tabuleiro de Cima que subi?
Nessa coisa de te ver a ti?
Precisava drasticamente de me inverter o foco?
Sei agora com o que me apavoro?
Durante uma semana fiz muitas perguntas a amigos.
Sentei-me com eles a falar dos meus vícios.
Estalo na cara.
Barriga dentro.
Verdade que se demora.
Barriga fora.
Quantas vezes consigo afinal construir e destruir o meu mundo?
Desconheço métodos de contagem. Sei apenas que serão os necessários até identificar onde está o caminho daquilo que mereço para mim. Porque mereço.
A minha sarcástica vida faz, assim e de repente, todo o sentido. E as pontadas, desta vez, chegam aos espasmos.
Hara Kiri.
Ou o vínculo à minha Libertação.
Percebo o corpo a puxar-me. Só gritos.
Foi ali que subi?!
Meço-lhe hoje as distâncias.
Enfrento-me nas minhas infâncias.
É exactamente dali que amanhã vou ter de me atirar,
de me impulsionar,
de me desapaixonar.
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