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Ou o Vínculo à Minha Libertação.

16.8.06



Gosto muito da Amélie,
de como ela me sorri.

Gosto da minha fé,
mas quando a amarro no pé.


Gosto de escrever na rua
no autocarro,
no braço,
Eu gosto mesmo é do que faço!

Gosto do que me rio e onde me choro,
onde me escondo e onde me mostro.

Gosto de lenços e pulseiras,
gosto de perder-me em estribeiras.

Gosto de nomes de ruas, números de portas,
de gentes nuas e nunca expostas.

Gosto das minhas mudanças de humor,
dos seres perdidos aos riscos de cor.

Gosto da mulher reflectida,
num Baralho distraída.

Gosto muito de material escolar,
de livros velhos, de me apegar.

Gosto de ser tão menina e tão forte,
gosto mesmo da minha sorte.

Gosto de calças sempre a cair,
e para onde me vejo ir!

Gosto até da minha ausência,
a que me lava a paciência..

Gosto de sair para correr,
de me expurgar, de me lamber.

Gosto de me saber por perto,
tão atenta que me alerto.

Gosto do reflexo na montra que passo,
gosto muito desse laço.

Gosto do meu ar difuso,
dos meus acessos e dos meus recuos.

Gosto imenso do meu arfo,
de me resolver num bom amasso.

Gosto muito dos meus textos,
ou de como não sei desfechos.

Gosto até de rimar,
gosto de me ver num outro ar!

Gosto de crimes e castelos,
gosto desse tipo de elos.

Gosto de me borrifar, perder, de me deixar.
Gosto muito de te ver passar..!

Gosto muito do que espero.
Onde me mordo,
onde me quero.

Gosto de coisas, caixas e colos
e de me guardar
por esses olhos.

Gosto de criancices, correrias e cansaços,
gosto mesmo muito
de me ver noutros braços.

Gosto do ângulo do meu pescoço,
gosto das linhas com que me coso.

Gosto de subir, tremer e escalar,
gosto para onde vou saltar.

Gosto muito do meu tesão,
esse da ponta da minha mão.

Gosto até de partir copos,
para choque nos teus olhos.

Gosto de pensar na Tatuagem,
de como vai marcar a outra margem.

Gosto de vagabundos e artistas de rua,
do vento que viram a esta lua.

Gosto muito da minha Ribeira,
sem ninguém sentado à beira.

Gosto da Cálem de telhados de bico,
Gosto de um corpo em vértice aflito.

Gosto da luz desta ponte a qualquer hora,
gosto de uma carta que se demora.

Gosto do frio que sinto agora,
de me saber no mundo de fora.
.

posted by SCS
agosto 16, 2006

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

GOSTO DE TI...

Nuno (..um pai babado)

16/8/06 16:24  
Anonymous Anónimo said...

gosto muito de ti ao quadraro...
estou a deliciar o teu blog.. pq? pq não tenho tempo para o ler...sabes tu o q representa a leitura na minha vida...
tens de por mais bonecos, pq em angola não ha tempo para ler...só actuar!!! e por isso, e antes q me rogues uma praga daquelas, aqui estou eu a actuar, escrevendo!!!
tens de vir cá um dia!!! angola, faz o teu genero!!!

adoro-te silvie!!!
beijocas
rui (...um pré-pai babado)

16/8/06 16:40  
Anonymous Anónimo said...

Gosto de vos seguir passos,
de ver frutos de bons amassos!

Gosto muito de ser Tia :)
e vou escrever a cada cria.

Gosto TANTO de ser mimada..
É que até eu JÁ ESTOU BABADA!!!

16/8/06 19:11  
Anonymous Anónimo said...

Penso que este rio de 'baba' só estará completo com um apontamento feminino...para que possam continuar a existir pais, pré-pais e tias babadas!!!

Estou a adorar o teu trabalho.
Sinto-me orgulhosa...sei lá...um misto de mãe/irmã...(acho que amiga define melhor, claro). Tipo: "olha lá o que ela faz, não é fantástico?!"

Beijo enorme, guida!

17/8/06 10:16  
Anonymous Anónimo said...

Ontem não te cheguei a contar que percebi recentemente que existem relações para as quais temos muita dificuldade em atribuir um nome. Descobri, assim!

Quando me deixaste em casa, vim aqui ver o que me tinhas escrito. Tinha ficado a zumbir no ouvido.
Percebi a interferência: Mãe, Irmã, Amiga, Feminina, Tia, um carrossel!
Não adianta, nós somos quatro inomináveis.

Tínhamos nomes diferentes e saíamos para brincar. Teatrices!
Íamos dançar musicas que sabíamos cantar do início ao fim.
No final, rara foi a noite em que não nos perdíamos em conversa até tua casa e nos víamos a discutir quem haveria afinal de dormir no meio.
Sei hoje que aquilo que ali expusemos está guardado no lugar de uma mística cumplicidade.
É descabido sublima-lo.

Voltamos a ter os nossos nomes, mas não deixamos de lhes dar outros nomes. Nós gostamos muito disso de ir brincar. E vamos sempre percebe-lo assim,
de olhar.
Está lá. Esta todo lá.

Gostava que não tivesses duvidas que qualquer coisa que esteja, neste momento, a querer crescer dentro de ti vai estar sempre à distância de poder olhar.
Chegaste ao sitio onde eu estava ansiosa por te ver brincar.
Não há vidros à volta. Não te vais magoar.

Obrigada pelo desabafo do pêlo de cão, pelo ananás na salada e pelos cheiros a bébé.
Vês?! Ando mesmo atenta às minhas sensações.
Cumplicidades!

18/8/06 19:46  

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