A photo que guardo ao dia é de um enquadramento.
Daqueles instantes em que vemos uma imagem que rapta a nossa atenção e a leva para um país do qual desconhecemos latitudes.
Um texto que escrevi está pendurado numa parede que, desta vez, não é minha.
Mesmo ao lado de quadros circulares de uma Exposição de Pintura levada a cena por mais uma daquelas mulheres com que me cruzo na vida sem saber explicar porquê.
E entre tentativas de organização do espaço para impor um sentido à Exposição, para a expor, vi o meu texto através de um reflexo de espelho a ser segurado apenas por um mão.
Parei.
Parede lisa.
Branca.
Daqueles instantes em que vemos uma imagem que rapta a nossa atenção e a leva para um país do qual desconhecemos latitudes.
Um texto que escrevi está pendurado numa parede que, desta vez, não é minha.
Mesmo ao lado de quadros circulares de uma Exposição de Pintura levada a cena por mais uma daquelas mulheres com que me cruzo na vida sem saber explicar porquê.
E entre tentativas de organização do espaço para impor um sentido à Exposição, para a expor, vi o meu texto através de um reflexo de espelho a ser segurado apenas por um mão.
Parei.
Parede lisa.
Branca.
Nem uma brisa passava pela minha anca.
E o meu texto apoiado em contra mão.
Senti que quando temos mãos que se agarram aos nossos pretextos qualquer coisa somos capazes de fazer.
Senti que quando temos mãos que se agarram aos nossos pretextos qualquer coisa somos capazes de fazer.
E eu, hoje, tenho um texto numa daquelas paredes de Exposição.
Hoje sou exposta a olho descaracterizado.
Nua, numa dessas praças tão públicas.
Ora bolas, da pura esta loucura..
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