Recolhi ao ninho e o sótão estava quente.
Continua, de resto, quente.
Quente de desejar uma ventoinha no tecto
como a imagino num quarto de hotel de paredes ocre
com um sambinha a sublevar-se no corredor.
Aquele quente de noite,
que até nem aflige assim tanto porque é sinal
de quente de Verão,
de vento de Verão,
de chuvas de Verão.
Acendi Gigante à janela e o céu misturava todas as cores de Ipanema. Todas.
O Vira Vento roda, desarmado, a dissolver o dia que se rasgou.
O dia que lhe deixei para pensar.
E lá vem um ar cheio de tempo que entra e nos toca a pele.
Sorrimos,
meio enternecidos com as respostas que um acaso nos trouxe na rede.
E é aqui que as deixamos.
Com vénia, hoje enrolada em onda!
Obrigada, Anais.
Continua, de resto, quente.
Quente de desejar uma ventoinha no tecto
como a imagino num quarto de hotel de paredes ocre
com um sambinha a sublevar-se no corredor.
Aquele quente de noite,
que até nem aflige assim tanto porque é sinal
de quente de Verão,
de vento de Verão,
de chuvas de Verão.
Acendi Gigante à janela e o céu misturava todas as cores de Ipanema. Todas.
O Vira Vento roda, desarmado, a dissolver o dia que se rasgou.
O dia que lhe deixei para pensar.
E lá vem um ar cheio de tempo que entra e nos toca a pele.
Sorrimos,
meio enternecidos com as respostas que um acaso nos trouxe na rede.
E é aqui que as deixamos.
Com vénia, hoje enrolada em onda!
Obrigada, Anais.
Nada do que foi será..
De novo do jeito que já foi um dia
Tudo passa,
tudo sempre passará..
A vida vem em ondas,
como um mar
Num indo e vindo infinito
Tudo que se vê não é
Igual ao que a gente viu há um segundo
Tudo muda o tempo todo no mundo
Não adianta fugir
Nem mentir pra si mesmo
agora
Há tanta vida lá fora..
Aqui dentro?
sempre!
Como uma onda no mar..
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