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Nada como Formatar.

21.9.06



Hoje ao final da tarde conheci uma casa na Baixa Portuense que há muito admirava por fora e há pouco descobri conhecer quem lá vive dentro.

Pertence – e a palavra é ponderada – pertence a um amigo.
Um amigo recente, mas daqueles a quem me vejo ligar quando quero sair para ir brincar ou crescer com tantos passos a aprender.

Ser convidada a ver metade da conquista ou da intimidade das pessoas que vão cruzando palavras à nossa vida é um daqueles privilégios que não consigo ignorar.

O nível a que põe a cama
ou como pendura um quadro pela anca,
conferem à razão
instigadora bola de sabão.
Não fechando um espaço
ensina-te a libertar do cansaço.
Como não lembra se fechou a porta da garagem,
sinal da sua constante aprendizagem.

Percebi hoje que dificilmente chegamos a qualquer evolução humana sem isso de nos aprendermos nos outros. Somos bichos sociais e através da vida de outros bichos crescemos a nossa.
Não por uma comparação.
Mas por lógica ilação.

Andava por aqui perdida em tantos rodeios, em redondos bloqueios, capaz de voltar à mesma pergunta com o lamento da mesma resposta, quando o ovo que me servi à Colombo veio com uma mão que não permitiu a queda do meu ombro.
Percebi hoje que é nisso de me perguntar no outro que entendo,
que me revelo,
que me desprendo.
Sempre com um tigo que me ensino.
A ponte que me implico a construir até ao outro, lá na margem, é afinal a construção do meu cá dentro. Quanta aragem!
O caminho que fiz até lá chegar é um crime que guardo em segredo.
Mas o que nele me atrevi a pensar, foi o que me fez perder tanto medo.

Virtud: es aquella fuerza interior que permite al hombre tomar las decisiones correctas en las situaciones más adversas para tornarlas a su favor.

Vim para casa a saltitar.
Conheci mais uma pessoa que sabe o quer.
E que não desiste disso de o lutar.
Melhor,
que nada lhe compensará no lugar.

Sopra em tábua rasa aquilo que o ameaça.
Aprende todos os dias a usar a carapaça.
Faz da dúvida a sua fiel pergunta.
Espera que a resposta se eleve da derrota.
Tira a lição, género lousa na mão.
E não desiste jamais,
por mais que lhe doam os ai’s.

Voltas incansavelmente ao início e começas do zero as vezes que te aparecerem como necessárias para lá chegares.
Impera o desapego à lembrança de desassossego.

Entrei no Sótão e formatei o meu computador de anos..
Cartas a amigos, a amantes, a estranhos desconhecidos, a misteriosos errantes.
Textos em delírio, em crescimento. Mais os outros em auto lamento.
Aquilo que tenho para guardar de quem já vi passar, ficará certamente no seu justo lugar.
Acredito ter algures a cópia de um Conto que escrevi, mas nem a tal me sucumbi.
E foi como começar de novo. E de novo. Sempre outra vez, o novo.
A instalação de fábrica, as perguntas bárbaras, as definições sarcásticas.
E de novo.
Senti o que me pesa gravitar.
Aquilo que me agarra a uma de trás, que já não quero, foi apagado num botão.
Percebo o que se sente na mala de cartão.
E de novo.
O vira vento não para de girar com o que até aqui o tal Furacão faz chegar.
Ganhei imenso espaço na memória.
Abri mais um caminho ao meu Jogo da Glória.
E desta vez muito mais preparada, muito mais concentrada e muito, mas muito, mais requintada.
Vou pesquisar tudo o que lês.
Aprender tudo outra vez.
Vou tentar tudo de novo.
Sem um único socorro.

As vezes necessárias até lá chegar.
Até me arrepiar.
Até me conquistar.

E se não sabes do que estou a falar,
deves ter por aí um zero para começar.

Obrigada pela porta aberta e pela tua decisão certa.
Pela dica do jardim, pelo que sabes aprender em mim.
Pela explicação do fogão e pelo beijo na mão.

posted by SCS
setembro 21, 2006