"Estava à espera de ler, hoje pela manhã, a carta para a Simone...!!!
pc continua avariado?? disponibilizo pc lá de casa, claro!"
Estou num quarto que daqui a uns meses vai estar cheio de silêncios e sonoridades de bebe.
De vida que já se agita dentro da barriga.
Tenho a cabeça de um cão,
enorme e preto,
deitada na minha perna esquerda
como quem pede mimo, companhia e acalento.
Falas lentas, festas, sentir-se parte dentro.
Lume lento.
Sinto que existe aqui um espaço a que pertenço.
enorme e preto,
deitada na minha perna esquerda
como quem pede mimo, companhia e acalento.
Falas lentas, festas, sentir-se parte dentro.
Lume lento.
Sinto que existe aqui um espaço a que pertenço.
Estou num círculo fechado de privilégios.
Fiz um chá preto. Folhas do Sri Lanka.
Ouço música que não é minha. Preciosa descontextualização.
O mundo dos afectos é, na minha vida fora da escrita, atalho rude que aprendo ainda a usar.
A caminhar.
Encurta distância até isso que é do outro. Um lugar que disputo com a de mim que tende a abandonar.
Hoje não é nessa que me colho. Que me olho.
Gosto muito do âmbito conceptual da envolvência e da sua tão característica demência. Gosto muito disso que mordo na permanência. A essência.
Não faço ideia se conseguirei trabalhar algum dos textos que acumulei durante a semana porque me sinto suspensa nesta ideia de generosidade das pessoas que tenho tão perto na vida. Assim, repartida.
A elas, a essas e às outras.. a todas mesmas mais aquelas que se acumulam, que nos procuram e que me vasculham, enrolo vénia. Pelo espelho em que me deleito, por essa porta que me ancora, pelo meio do que me leio.
Hoje não é nessa que me colho. Que me olho.
Gosto muito do âmbito conceptual da envolvência e da sua tão característica demência. Gosto muito disso que mordo na permanência. A essência.
Não faço ideia se conseguirei trabalhar algum dos textos que acumulei durante a semana porque me sinto suspensa nesta ideia de generosidade das pessoas que tenho tão perto na vida. Assim, repartida.
A elas, a essas e às outras.. a todas mesmas mais aquelas que se acumulam, que nos procuram e que me vasculham, enrolo vénia. Pelo espelho em que me deleito, por essa porta que me ancora, pelo meio do que me leio.
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