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6 Comments:

 Anónimo said...

bom, perante tal texto, apenas tenho uma coisa a referir: quando o tomaz tiver noção, vou lê-lo no meu colo.

o resto, fica cmg.

o pai

26/9/06 23:14  

 Anónimo said...

Vou agora aprontar-me para me fazer ao caminho de conhecer o Teu Filho.

Acreditas que estou nervosa!?
E se ele não gosta de mim..?
E se ele me achar pirosa??

Um pensamento guardo como certo: um Vira Vento já tem bem perto ;)

Beijos, meu querido.
Beijos bons de Até Já *

27/9/06 16:30  

 Anónimo said...

um dia depois de o veres, o q sentes?

eu ainda so tinha sentido o q é ser-se filho... agora sei o q é ser e ser-se pai. e nao te vou descrever o q é pq é indescritivel e se calhar não haverão palavras que se aproximem ao sentimento que se nutre, pelo menos no q me diz respeito.

é bastante complexo.

e sofre-se muito!!!!!

está descansada: o rapaz já gostou de ti, apesar de te ter feito uma finta astrologica e ter marcado o golo da vida no limiar do tempo. contudo, foi certeiro e já demonstra ser lutador e sr do seu narizinho... pois é, 4 dias de vida e já o rapaz impoe as suas proprias leis perante os pais!

chamam.lhe princepezinho! para mim é um reizinho!

o pai

28/9/06 22:55  

 Anónimo said...

O que senti depois de ter entrado na Sala 8 e calado com o que vi?

Sentei-me no muro do Hospital, acendi um Gigante e questionei toda a minha vida. Calei-me. Durante o dia de hoje misturei todas as palavras. Não percebo as vulgares, ou aquelas que me são muito caras. Esqueci o recado que se encontra numa montra. Desaprendi a construir frases. Aliás, sempre tiveste essa capacidade. A de me calar. Talvez por isso faça questão de me sentar numa mesa de café cheia de coragem para te dizer que, num impulso, vou desistir do curso. Ou a um balcão de bar para te confessar que me acabei de apaixonar. Ou de me emocionar com o Mr. Jones a tocar fora do lugar. Descobri que tenho letra de garganta. Que as palavras bonitas são uma longa trança. Que não sei entregar o meu corpo à dança. Que ainda não descobri o que afinal é isso que nos lança. Sou medricas, sabes?! Claro que sabes! Os meus pesadelos recorrentes engolem-me em marés vivas Setembrinas. Ou soltam-me sozinha num labirinto que nunca descortino. Aliás esse é o problema dilema. Sozinha nunca descortino. Acordo sempre afogada. É um bocadinho por isso que não gosto de te perder o tino. Porque aquilo que me dás em estalo leva-me sempre, mas sempre, para outro lado.
“Não sei por onde vou, mas sei que não vou por aí.”
É a frase que guardo ao dia. Porque ontem percebi, mais uma vez, aquilo que não queria.
É para mim um privilégio entrar na tua vida como família. Dar-te a mão como irmão. Ver como a boca da tua mulher sorria ‘Oh Tomaz, esta é a tua tia’.

Tenho tempo de uma vida para lhe devolver aquilo que ele ontem me fez perceber.
Aprender.
Ora bolas.. crescer!

a Titi Sílvia ;)

29/9/06 00:59  

 Anónimo said...

Tou aqui feita tonta a sorrir de lágrimas nos olhos ao ler estes comentários...desculpem a intromissão mas é irresistível!!

beijo grande
na titi e no pai

29/9/06 10:28  

 Anónimo said...

Minha querida, não existe intromissão possível!

O teu estado de graça, na minha vida, é sempre bem vindo!
Percebes bem estas conversas até porque carregas dentro de ti aquilo que descobriste que te lança..

Saber-te a espreitar-me aqui todos os dias… aquela doce alegria!

Saudades.
Bebemos um chá - que preto não pode ser - para a semana. Para me despedir. Para te abraçar.

Beijos :)
Já só canto rituais negros e ponho toda a gente a dançar numa ginga tribal eh eh eh

29/9/06 12:23  

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