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Porque há Café. & Caffeé..

8.11.06



Hoje encontrei um homem na rua que parecia sacado à publicidade da Nicola Cafés.
Meio despedaçado.
Outro meio desacreditado.



Para vencer o tormento dedicou-se a preencher as horas da vida
com o que demais havia no dia.
Uma azáfama!
Correrias para aqui.
Encontros para ali.
Reuniões, viagens, jantares.
Umas quantas auto ilusões.
Outras quantas pequenas decepções.

Encontrei-o sentado.
Parado.

Falei-lhe da vida como eu a via.
Onde eu a lia.

Pegou num meus cabelos e exclamou: “Hum, caracóis!”
Pegou num dos meus versos e prometeu-lhe faróis!

Ora, uma mulher não precisa muito mais para se encantar!
É uma questão de raça,
afric(a)ndada.

E disse-lhe!

Se pudesse oferecia-te um bouquet de castanhas
e folhas colhidas em heras.
Ou uma Shiva,
Ou um Budha,
Ou então um elephante de quatro braços e duas pernas.
Se pudesse era eu e tu na Grécia.
Discreta.
Ou então numa época diferente.
Em que se era mais gente.


Não sei Virginia,
não estou a ver as minhas respostas.

O Vira Vento conta dias que não gira.
Deve ser do frio!
De acordar a meio da noite para procurar-me em lãs,
da Ferrero voltar ao mercado à procura fãs.
De dar comigo a guardar a ventoinha,
a contar as folhas no chão da Escolinha.
Ou das botas e galochas nos expositores de moda,
da meia de leite que já não se pede morna.

Se pudesse dizia-lhe que estou a pensar tirar um curso de cozinha mediterrânica,
ou um de Espanhol,
ou então um de Expressão Dramática
para aprender de vez a expressar-me melhor.

Se pudesse oferecia-lhe a metade de mim que se revela.
Sim,
essa mesmo.
Para que nunca se perca.
Confiava-lhe os segredos.
E os seus enredos.
São nove.
Jamais alguém me pediu que os prove.

Vá! Virginia,
dá um sopro ao meu vento de norte.
Eleva-me novamente o porte.

posted by SCS
novembro 08, 2006