.
O rádio disse-me que hoje nos apareceu uma das noites mais frias do ano.
Não me sinto capaz de o testemunhar.
Aquilo que subleva o Sótão ultrapassa o calor, evapora a noção de dor, ou qualquer uma das formas que o tempo tenta assumir em meteorologia, cronologia, mitologia.
A Lua acabou de aparecer no enquadramento moldura da janela do Vira Vento,
com uma única linha a garantir-me o Seu crescimento.
O espanta espíritos reluz prata e pérolas.
Deixo a caixinha de música, que guardo desde menina, esticar-se até ao fim da corda.
E sei que o espaço gravita.
Este é sentido para o qual nos impelimos.
Hoje nasceste tu.
Para a renovação.
Para a creditação da construcção de metade dos nossos sonhos,
ou do legado que de nós queremos que permaneça com a Humanidade.
Da continuidade.
Do sentido que conferes a mais de metade das nossas lutas, das nossas buscas.
Da nossa inequívoca ingenuidade.
A prenda que hoje tenho para te dar é uma daquelas luzes de presença que embalam em amena luminosidade os teus sonhos.
Sejam eles de uma maça que a tua mãe descasca em arco,
ou de uma estátua que inunda Olímpia com Zeus.
Ouvirei cada um deles, curiosa.
Seguirei o teu caminho até eles, absorta.
E a gravitar te digo que os pensarei todos os dias como meus.
Hoje nasceste tu.
E conferiste nova sensação ao que sempre me relataram dessa tal Felicidade.
Que o mundo não me cobre tamanha vaidade,
Não me sinto capaz de o testemunhar.
Aquilo que subleva o Sótão ultrapassa o calor, evapora a noção de dor, ou qualquer uma das formas que o tempo tenta assumir em meteorologia, cronologia, mitologia.
A Lua acabou de aparecer no enquadramento moldura da janela do Vira Vento,
com uma única linha a garantir-me o Seu crescimento.
O espanta espíritos reluz prata e pérolas.
Deixo a caixinha de música, que guardo desde menina, esticar-se até ao fim da corda.
E sei que o espaço gravita.
Este é sentido para o qual nos impelimos.
Hoje nasceste tu.
Para a renovação.
Para a creditação da construcção de metade dos nossos sonhos,
ou do legado que de nós queremos que permaneça com a Humanidade.
Da continuidade.
Do sentido que conferes a mais de metade das nossas lutas, das nossas buscas.
Da nossa inequívoca ingenuidade.
A prenda que hoje tenho para te dar é uma daquelas luzes de presença que embalam em amena luminosidade os teus sonhos.
Sejam eles de uma maça que a tua mãe descasca em arco,
ou de uma estátua que inunda Olímpia com Zeus.
Ouvirei cada um deles, curiosa.
Seguirei o teu caminho até eles, absorta.
E a gravitar te digo que os pensarei todos os dias como meus.
Hoje nasceste tu.
E conferiste nova sensação ao que sempre me relataram dessa tal Felicidade.
Que o mundo não me cobre tamanha vaidade,
de ter um sobrinho que vai crescer em liberdade.
2 Comments:
Parabéns, tia. :) Muitos parabéns! Boas vindas a um sobrinho que será muito feliz, de certeza. :)
É que, num ápice, o espelho reflecte e põe a tua vida toda em perspectiva..
Obrigada, minha querida.
Muito obrigada :)
Elefante em Origami para ti, bem as estilo de
Vento Virado *
Enviar um comentário
<< Home