.
Quatro da tarde.
Levantei-me para ir tirar uma fotocópia e senti-me passar por um campo de energia.
O meu corpo havia sido apertado para dentro.
Parado.
Encolhido.
Em vácuo.
.
Senti-me novamente visitada pelo fantasma do passado, do presente e do futuro, como se se condensassem em matéria única. A energia com que me tocaram arrepiou-me o corpo até às extremidades.
.
Nenhuma patologia.
Apenas energia.
.
Como se a mão do João crescesse ao tamanho do Pé de Feijão e pousasse peso na cabeça para me obrigar a parar qualquer coisa que estivesse a fazer sem pensar.
Chamada de atenção por força da imposição.
Meditação.
Ebulição inexplicável à ciência que me ensinaram.
Num crescendo.
Inquietação.
Por falta de percepção.
De explicação.
.
Libertei-me de tudo que me tinha a libertar porque me senti no imperativo de parar.
Chegada ao Sótão de todas as magias, obriguei o meu corpo a retrair metabolismo e adormeci num sono mais profundo do que qualquer um que ouvirás a virar páginas pela voz da tua mãe.
.
Quando acordei tinha várias chamadas no telemóvel.
Duas do teu pai.
Às quatro e quarenta e cinco da tarde nasceste tu.
.
Eterno retorno. Astrofísica. Niilismo.
Telepatia. Racionalismo. Impressionismo.
Equações. I Ching. Eletromagnetismo.
Comunismo. Socialismo. Voyeurismo.
Bíblia. Corão. O absoluto do Cepticismo.
Preposições. Precipícios. O absurdo da compreensão.
.
.
Meto a mão do João Pé de Feijão no Oráculo e percorro com ele todas as teorias que um dia tentaram explicar a vida e as suas magias.
Nenhuma delas nos satisfaz enredos.
Linguística.
Ambos sabemos que não foi incenso, ouro ou mirra.
A minha oferenda foi energia.
Maldito canto da boca que me foge para cima e me faz perceber claramente quem me contagia!
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Quatro da tarde.
Levantei-me para ir tirar uma fotocópia e senti-me passar por um campo de energia.
O meu corpo havia sido apertado para dentro.
Parado.
Encolhido.
Em vácuo.
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Senti-me novamente visitada pelo fantasma do passado, do presente e do futuro, como se se condensassem em matéria única. A energia com que me tocaram arrepiou-me o corpo até às extremidades.
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Nenhuma patologia.
Apenas energia.
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Como se a mão do João crescesse ao tamanho do Pé de Feijão e pousasse peso na cabeça para me obrigar a parar qualquer coisa que estivesse a fazer sem pensar.
Chamada de atenção por força da imposição.
Meditação.
Ebulição inexplicável à ciência que me ensinaram.
Num crescendo.
Inquietação.
Por falta de percepção.
De explicação.
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Libertei-me de tudo que me tinha a libertar porque me senti no imperativo de parar.
Chegada ao Sótão de todas as magias, obriguei o meu corpo a retrair metabolismo e adormeci num sono mais profundo do que qualquer um que ouvirás a virar páginas pela voz da tua mãe.
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Quando acordei tinha várias chamadas no telemóvel.
Duas do teu pai.
Às quatro e quarenta e cinco da tarde nasceste tu.
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Eterno retorno. Astrofísica. Niilismo.
Telepatia. Racionalismo. Impressionismo.
Equações. I Ching. Eletromagnetismo.
Comunismo. Socialismo. Voyeurismo.
Bíblia. Corão. O absoluto do Cepticismo.
Preposições. Precipícios. O absurdo da compreensão.
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Meto a mão do João Pé de Feijão no Oráculo e percorro com ele todas as teorias que um dia tentaram explicar a vida e as suas magias.
Nenhuma delas nos satisfaz enredos.
Linguística.
Ambos sabemos que não foi incenso, ouro ou mirra.
A minha oferenda foi energia.
Maldito canto da boca que me foge para cima e me faz perceber claramente quem me contagia!
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