<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(//www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31012094\x26blogName\x3d\x27\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://viravento.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://viravento.blogspot.com/\x26vt\x3d-7147497518184499159', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Cenário: Voz Alta.

16.3.07


.
.
"desenho palavras crepusculares que não acredito tenha ouvido alguma vez. a minha agenda, prima afastada e snob de moleskynes, não guarda rabiscos, antes filtra estúpida e friamente as emoções em caracteres normalizados. de tal modo que ao olhar para estas palavras assim alinhadas me parece torpe o fingimento do lcd. pensei em tempos que apenas a escrita nos poderia salvar do silêncio. escrever e ler. precisamente nesta ordem, porque se nos atrevermos ao contrário caimos na mão dos escritores que nos couberam quantas vezes pelo acaso. ainda agora, quando seguia baudelaire e mallarmé me achei prisioneiro de corbière. e é o maldito que dita quase tudo o que vem depois. pelas páginas fora e até pelos sonhos. esta noite sonhei que estava travestido como tristan corbière numa fotografia que vi não sei onde. e se não lermos? e se formos, agora e sempre, uma furiosa máquina de escrever, diabólica e obsessiva, que tão somente debita caracteres à procura da combinação mágica que nos devolve a paz dos primeiros passos depois da fronteira?".
.

posted by SCS
março 16, 2007