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5 Comments:

 Anónimo said...

antes de opinar, lembro q tenho dois bilhetinhos n correspondidos pela dignissima blogueira...

e depois do adeus...e depois do amor... eis a questao q so alguns souberam responderam quando DEPOIS desta musica intemporal revolucionaram este jardim...desfolhado... amar é ganhar e perder...sublime!
morrer, renascer...

a revolução trouxe liberdade até para amar...

- pergunto: qual seria a musica charneira para a revolução, hoje, 25 de abril de 2007???

- onde param os revolucionarios cantores?

- ainda temos salgueiros maia?

- oops, não temos tempo para criar... Há a independente, o tunel do marques, a OTA, o Paulo Portas vs Ribeiro e Castro, a Carolina Salgado... enfim, este país precisa de revolucionarios, e de revolução... às tantas deveremos primeiro fazer uma revolução pessoal...

Viva a REVOLUÇÃO

rpmt

25/4/07 18:19  

 Anónimo said...

Este país precisa de muita coisa, sem dúvida. Mas, já pararam para pensar no quanto evoluímos desde o dia 25 de Abril de 1974? Já pensaram no país que tínhamos e no país que temos? Já repararam quanta coisa mudou em apenas 33 anos? Em 24 de Abril de 1974 não havia liberdade, cerca de metade da população vivia (mal) da agricultura e a outra metade vivia como podia, um homem podia matar a sua mulher por adultério, quase só havia cuidados de saúde nas grandes cidades, a mortalidade infantil e das mães era assustadora, a Igreja controlava literalmente as "almas" deste país ignorante, havia mais de 30% de analfabetos, as mulheres viviam à margem da sociedade, etc, etc, etc. Tudo isto mudou numa revolução - pasme-se! - sem derramamento de sangue! Precisamos de ser muito, mas muito melhores, mas... não somos assim tão maus.

25/4/07 23:41  

 SCS said...

O ser humano, por definição genética, é irrepetível.
Moldável a bons modelos, mas irrepetível.

Salgueiro Maia esteve ao seu melhor nível quando teve de estar.
E aposto contigo que o esteve sempre que precisou de estar.

Bem ao jeito de uma Estafeta, o testemunho é transmitido.
Salgueira-te na tua própria vida,
naquela que é tua escolha.
Se existe ensinamento que recolhi com gratidão da minha experiência na Escola, ela prende-se no facto de finalmente ter interiorizado que a realidade é só uma, aquela,
a intervenção dá-se ali.

Os modelos, os mitos ajudam-nos a perceber que estamos longe de sermos os primeiros a levantarmos voz contra aquilo que não achamos bem e muito longe de sermos os últimos.

Olha para a tua realidade,
aquela que te chega pelo dia a dia e Salgueira-te comigo.

'Em teu corpo, amor, eu adormeci.
Morri nele
e ao morrer,
renasci.'
- Rebenta comigo.

Beijos e bem vindo dessa viagem aos nossos amados Açores.
Vira *

26/4/07 01:40  

 SCS said...

É claríssimo que somos bons.
O que não temos é tempo para nos sentarmos no sofá da concórdia e do costume.

Ainda muito existe a mudar.
E por sermos bons assim (!)
é que temos todos os condicionalismos para levarmos liberdade às situações que ainda estão abafadas em poder.

Não, o Inglês Técnico jamais será um problema para mim.
Desde que esteja ao nível da intervenção que o nosso País precisa.
Desde que.

Já leste o Decreto do Aborto?
Não me lembro de gostar tanto de receber um Decreto Lei na minha secretária.
E pensar que alguns daqueles Sim´s foram contados por mim.. Como se uma pequenina partezinha de mim estivesse assim, a ver a História acontecer de perto.. :)

Um beijo por andares a ver o Barreto.
Vira *

26/4/07 01:45  

 Anónimo said...

eu nao descrevi um pais miseravilista. penso apenas que devemos revolucionar mais uma vez! o país evoluiu, cresceu! Mal! E a conclusão sociologica da coisa é tão simples qto esta: não passamos por uma guerra dentro de portas! felizmente, claro! mas, a inexistencia dela em vez de ser proveitosa, rentabilizada e sobrelevada, não! avançamos desenfreados para onde ninguem sabe, sem rumo, avançamos... hoje temos um pendular que ao fim de n anos de existencia lá consegue tirar o proveito da velocidade de ponta EM PARTE do percurso!

entre outros caricatos exemplos!

a nossa liberdade continua condicionada: não é por ser portista, contudo pergunto onde está o 25 de abril de 1974 que tanto se falou ontem q proibe a ida de adeptos do fcp ao pavilhao da luz? será que só foram os vandalos??

este é um exemplo crasso que a liberdade tão arduamente defendida e conquistada em 25 04 74, não corresponde à q temos... basta pensarmos para nos proprios e ver o que nos rodeia, quem nos rodeia!

rpmt

26/4/07 19:46  

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