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Num país em que metade da fronteira ainda luta pelas linhas limites com o opositor Mar, país esse que possui uma das costas marítimas que maior fôlego tira a quem contempla parece ser, para mim, obrigatória a elaboração de um
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Roteiro das Varandas de Portugal.
Roteiro das Varandas de Portugal.
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Com carga histórica, emocional.
Com larga vista, na diagonal.
As Varandas que nos calam,
que nos param.
Que nos alimentam e libertam,
que nos consideram.
Essas Varandas Portuguesas que se oferecem em cenário, com - ou sem - gaiola de Canário, às lenga lengas das fadas e barcas lusitanas, que persistem na nossa memória tão ilesas.
Nobreza.
Como esta aqui.
Avenida da Praia, 27.
Ao nível do primeiro andar.
Impõe-se em vénia a uma Baía que o Mar ganhou à Terra.
No areal, listam barracas azul e branco. Tiradas de uma série italiana,
do verão de cada infância.
As bandeiras agitam a força, a armada.
Vento de Vendaval a inundar-lhe o beiral.
A fauna marítima,
a que voa, a que salta e a que se agita
presta pontualmente a visita.
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Nivela-te frequência cerebral,
cardíaco-ancestral,
pela linha no horizonte, assim distante e banal.
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Estendo o corpo ao corrimão da minha Varanda Branca.
Traz-me pela mão.
Entrego-lhe a minha anca.
Com carga histórica, emocional.
Com larga vista, na diagonal.
As Varandas que nos calam,
que nos param.
Que nos alimentam e libertam,
que nos consideram.
Essas Varandas Portuguesas que se oferecem em cenário, com - ou sem - gaiola de Canário, às lenga lengas das fadas e barcas lusitanas, que persistem na nossa memória tão ilesas.
Nobreza.
Como esta aqui.
Avenida da Praia, 27.
Ao nível do primeiro andar.
Impõe-se em vénia a uma Baía que o Mar ganhou à Terra.
No areal, listam barracas azul e branco. Tiradas de uma série italiana,
do verão de cada infância.
As bandeiras agitam a força, a armada.
Vento de Vendaval a inundar-lhe o beiral.
A fauna marítima,
a que voa, a que salta e a que se agita
presta pontualmente a visita.
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Nivela-te frequência cerebral,
cardíaco-ancestral,
pela linha no horizonte, assim distante e banal.
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Estendo o corpo ao corrimão da minha Varanda Branca.
Traz-me pela mão.
Entrego-lhe a minha anca.
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