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Maputo. Outubro, mas de 1964.

4.7.07


8 Outubro, em 2oo6.

O tempo aqui passa as seis da manha.
Tenho o Sol a nascer na janela a minha frente.
Nao conheço conjugaçao de palavras que lhe definam a cor.
Tudo passou a pertencer a um mundo novo, que tenho de aprender a escrever.

Foram tantas as photografias que tirei ao meu dia que nao tive espaço, tempo ou intervalo mental para me sentar a tentar escreve.las.

Nao so todo o episodio que gerou o Arcebispo de Maputo,
Franciscano muito Assis,
sentado no aviao ao meu lado,

ou a minha chegada ao aeroporto
depois do meu nome na placa de uma mao,

ate ao virar de cabeça
que um homem a cantar Blues me arrastou.

Nao sei se pelas cores coloridas de preta assumida,
se pelo design familiar em que esta Cidade me aparece.
Ou pelo poro preto da pele,
pelas linhas de maxilar esculpidas,
se por um andar que marca sempre dois compassos de musica,
um arrastar,
um arquear..
Olha!, isto sim, um gingar...

De todos os cenarios televisivos de Africa em que tentam embalar a nossa consciencia
e em que me preparei para encontrar pelas ruas de Maputo,
nao tinha imaginaçao suficiente para perceber que aqui, o grande risco que corremos e de Gostar.
De querer ca dentro.
De dar contigo a gingar...

Percebi finalmente, e em dezassete horas com pes nesta terra, o que queria toda a gente dizer.me com tenho medo que nao voltes.
Percebi.
Mas só agora.
Hoje reconheço.lhe o privilegio.
Vi.lhe a magia.
Arquitectura de 64,
para mim de 2oo4.
Este caril.
Tudo contado a mil.

Vou finalmente tentar descansar,
so para ver se e mesmo aqui que, amanha, me vejo a acordar.

posted by SCS
julho 04, 2007