<meta name='google-adsense-platform-account' content='ca-host-pub-1556223355139109'/> <meta name='google-adsense-platform-domain' content='blogspot.com'/> <!-- --><style type="text/css">@import url(//www.blogger.com/static/v1/v-css/navbar/3334278262-classic.css); div.b-mobile {display:none;} </style> </head><body><script type="text/javascript"> function setAttributeOnload(object, attribute, val) { if(window.addEventListener) { window.addEventListener('load', function(){ object[attribute] = val; }, false); } else { window.attachEvent('onload', function(){ object[attribute] = val; }); } } </script> <div id="navbar-iframe-container"></div> <script type="text/javascript" src="https://apis.google.com/js/platform.js"></script> <script type="text/javascript"> gapi.load("gapi.iframes:gapi.iframes.style.bubble", function() { if (gapi.iframes && gapi.iframes.getContext) { gapi.iframes.getContext().openChild({ url: 'https://www.blogger.com/navbar.g?targetBlogID\x3d31012094\x26blogName\x3d\x27\x26publishMode\x3dPUBLISH_MODE_BLOGSPOT\x26navbarType\x3dBLUE\x26layoutType\x3dCLASSIC\x26searchRoot\x3dhttps://viravento.blogspot.com/search\x26blogLocale\x3dpt_PT\x26v\x3d2\x26homepageUrl\x3dhttps://viravento.blogspot.com/\x26vt\x3d-7147497518184499159', where: document.getElementById("navbar-iframe-container"), id: "navbar-iframe" }); } }); </script>

Perfil.

11.11.07


.
cansas de te entreter.
cansas todo o entretenimento, sangrento, que promoves ao cérebro,
efémero,
só para não olhar em frente, displicente.
estás com um concertado problema de luz.
de iluminação interna, discreta,
contínua. concreta.
abres três livros.
partes um copo.
rasgas umas calças velhas só pelo poder de rasgar.
alguma coisa. arrancar.
questionas tudo, tanto, outra vez.
tac arritmado de relógio atrasado.
quadro pendurado ao contrário.
mesmo ao lado.
.
.
em fuga levantas até à janela.
meio louca.
.
a medo, rouca, perguntas a quem não testemunha idoneidade,
perguntas como quem já quer saber.
como quem já cresceu coragem de te ter.
enquanto não chegamos a esse teu prometido amanhã,
enquanto te ergues em contra luz nocturna,
rotura, postura, enquanto falas para telhados,
picos de árvores,
prédios abandonados.
até quando,
até quando bastará sentir tudo aquilo que vês diante de ti?

posted by SCS
novembro 11, 2007