teu, sim "teu" é o q está certo.... e aionda bem que apareceste q eu andava furiosa comigo! o meu ex-pc foi-se e eu ando a recuperar moradas aos bocadinhos...ufa: já voltaste aos favoritos... beijos
Cara Vira Vento. Ou Vira Ventos - melhor será dizê-lo, não a cantar, e nem a toda a gente:
Agradeço-te, profundamente, as palavras de força que me tens dedicado.
Por mais inteligência. Por mais cultura. Há muros difíceis de derrubar - nomeadamente, o muro dos 21 anos.
Gostava, sinceramente, de te conhecer. Talvez já nos tenhamos cruzado. Talvez já tenhamos, até!, trocado intimidades. Não sei. Sei, contudo, que são pessoas como tu por que vale a pena viver. Vigorosas na sua inteligência e com um ponto de vista novo, palavras novas, gestos novos.
Porque é quando acabam os gestos novos que tudo acaba.
Deixo-te aqui um excerto que aprecio bastante do diário de Florbela Espanca, dias antes do seu suicídio:
De todos os suicídios testemunhados no Porto pesa-me, particularmente, o da Florbela. Às vezes parece-me que nada nesta Cidade é deixado para resolução do acaso. Como se não se guardasse pó nas entrelinhas, como se aqui ninguém se pudesse enganar.
Não sei se pela luz e a forma que encontra de nos parar, se pelas vielas e calçadas, pelos mistérios que alberga ou pela melancólica História que confere cenário incorporado a isso de pensar.
Não conheço escritor que Lhe deixasse de escrever. Em tom de despedida, em arrebatadora sintonia. Em eco, vazio, desespero ou exaltação. A nenhum travou Ela a mão.
Diz-te Vergílio Ferreira, escrever é ter a companhia do outro de nós que escreve.
Acompanha-te. Implica-te. Em absoluto da destruição, reconstrói. Grita com Ipiranga, bebe com Pessoa. E escreve.
12 Comments:
ai que fresquinho...
e ando fechado em casa!
Ora viva, nobre visita!
A Laurinha de hoje foi inspirada na sobrinha que, após banho de mangueira na casa da avó, desabafa
'Ai que rica regadela!'
Muito solidária com enclausuramento.
O volume de trabalho para entregar em Setembro é inominável.
Sente-te, francamente, bem vindo.
Boa Foto.
Visite este novo espaço de Opnião... Opinion Shakers
http://opinionshakers.blogspot.com
Obrigada, caro Shaker.
Já por lá havia passado
e fiquei a saber que temos novo museu em Picadilly!
Infelizmente são muitos os pontos...e vários os retornos...e...falta.
Talvez eu não queira ser lançado
por ter perdido a faculdade de querer
teu, sim "teu" é o q está certo....
e aionda bem que apareceste q eu andava furiosa comigo! o meu ex-pc foi-se e eu ando a recuperar moradas aos bocadinhos...ufa: já voltaste aos favoritos...
beijos
O anunciado Post It foi colocado.
Deve procurar-se, em pop up cerebral, no final deste Blogue!
:)
Cara Vira Vento. Ou Vira Ventos - melhor será dizê-lo, não a cantar, e nem a toda a gente:
Agradeço-te, profundamente, as palavras de força que me tens dedicado.
Por mais inteligência. Por mais cultura. Há muros difíceis de derrubar - nomeadamente, o muro dos 21 anos.
Gostava, sinceramente, de te conhecer. Talvez já nos tenhamos cruzado. Talvez já tenhamos, até!, trocado intimidades. Não sei. Sei, contudo, que são pessoas como tu por que vale a pena viver. Vigorosas na sua inteligência e com um ponto de vista novo, palavras novas, gestos novos.
Porque é quando acabam os gestos novos que tudo acaba.
Deixo-te aqui um excerto que aprecio bastante do diário de Florbela Espanca, dias antes do seu suicídio:
"E não haver gestos nem palavras novas!"
Com grande estima,
p.m.
De todos os suicídios testemunhados no Porto pesa-me, particularmente, o da Florbela.
Às vezes parece-me que nada nesta Cidade é deixado para resolução do acaso.
Como se não se guardasse pó nas entrelinhas, como se aqui ninguém se pudesse enganar.
Não sei se pela luz e a forma que encontra de nos parar, se pelas vielas e calçadas, pelos mistérios que alberga ou pela melancólica História que confere cenário incorporado a isso de pensar.
Não conheço escritor que Lhe deixasse de escrever. Em tom de despedida, em arrebatadora sintonia. Em eco, vazio, desespero ou exaltação. A nenhum travou Ela a mão.
Diz-te Vergílio Ferreira, escrever é ter a companhia do outro de nós que escreve.
Acompanha-te. Implica-te.
Em absoluto da destruição, reconstrói.
Grita com Ipiranga, bebe com Pessoa.
E escreve.
Devo confessar que uma das frases de Vergílio que mais me marcou foi:
"Como é que isso vai?"
"Vai mal!"
"Mal de quê?"
"Se vai mal, porquê acrescentar-lhe uma razão para ir pior?
(in "pensar" de V. F.)
Aquele homem não é mesmo para qualquer um!
Existe uma passagem dele que adoro onde compara as palavras a pedras.
Faz um jogo de enlouquecer!
Tenho de a ir procurar :)
Enviar um comentário
<< Home