Correspondência Interna.
31.12.06
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dezembro 31, 2006
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Plim!
28.12.06
O que guardas.
O que ainda queres.
O que, um dia, voltas para levar.
O que deixas no lixo à saída do Sótão.
O que não abdicas jamais.
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dezembro 28, 2006
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Mala Postal a Sam, pianista.
Andava pela Baixa.
A noite já tinha dispensado metade dos recursos humanos da cidade para recolherem em sentido obrigatório a uma casa que soubessem chamar deles.
Estive a pensar no meu ano.
Tenho quinze dias para fechar um ciclo que auto propus,
como quem faz a chamada para dar uma cambalhota num cavalete.
Foi o ano em que conheci um homem que tem tanto, mas tanto medo do que se passa apenas dentro da sua cabeça, que organizou um pequeno império com muralhas de vínculo chinês.
Pensa, pelo menos, ele.
Lamentavelmente, conhece o mundo do alto da torre.
Inaudível e à distância.
Um isco à imaginação!
Como tem por hábito contemplar o mundo por detrás de uma janela, consegue apenas imaginar-lhe as conversas que fazem girar os corpos,
lá longe.
Não desenvolveu a capacidade de ouvir as que se conversam,
mesmo ali ao lado.
Creio que optou por viver nos corredores do seu pequeno taj mahal.
Faço-lhe uma vénia.
Porque o admirei precisamente pelo seu mundo imaginário.
Porque o que dele conheci,
pareceu-me fazer muito sentido.
Chamada.
Cavalete.
Cambalhota.
Vá, Sam.
Hoje mereço um play again.
I want love but it's impossible
A man like me, so irresponsible
A man like me is dead in places
Other men feel liberated
I can't love shot full of holes
Don't feel nothing, I just feel cold
Don't feel nothing, just old scars
Toughening up around my heart
But I want love,
just a different kind
I want love,
won't break me down
won't brick me up,
won't fence me in
I want a love that don't mean a thing
That's the love I want, I want love
I want love on my own terms
After everything I've ever learned
Me, I carry too much baggage
Oh man I've seen so much traffic
So bring it on, I've been bruised
Don't give me love that's clean and smooth
I'm ready for the rougher stuff
No sweet romance,
I've had enough.
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dezembro 15, 2006
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quinze, em dezembro.
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dezembro 15, 2006
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Plim!
11.12.06
'Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.'
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dezembro 11, 2006
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photo ao phuturo.
6.12.06
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Plim!
Plim!
Plim!
Plim!
Plim!
cassis, sud france.
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dezembro 06, 2006
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photo ao 4 de dezembro.
Eu e as novas tecnologias.
PhotoPauso.
Em plena luta de forças com o meu Modem.
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dezembro 05, 2006
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Mala Postal ao Pai Natal, coleccionador de segredos.
Os limites que me propus rasgar a meio como quem corta a direito ensinaram-me que a elasticidade é conceito primário da força humana, sempre que esta se concerne a revolucionar mundos auto construídos.
Sinto que tive um ano extremamente positivo.
Cheio de Conquistas.
.
Percebo agora que estive a trabalhar para crescer, que me impliquei na evolução do não ter. Lancei-me desafios e fui obstinada a conquista-los. Em contempla-los.
Sinto-me menos absolutista.
Menos fundamentalista.
A queda de qualquer império sucede-se com uma inevitável construção.
No momento, dedico-me à tarefa com a força de estudo.
Mas nenhum autodidacta, especialmente os emocionais, consegue ver mais além sem o estímulo do mundo que o rodeia.
Hoje ponho o meu Vira Vento na janela virada ao Pólo Norte.
Aquilo que te confesso em segredo são os sonhos mais infantis que pude encontrar no ano em que atinjo a meta da terceira década.
E é na demência que auto alimento para os sustentar que me dirijo a ti, com esta insana persistência de te acreditar.
Um dia de bom tempo.
Gostava que num daqueles meus finais de tarde na Ribeira,
Um jantar.
Gostava de me perder em conversas de cores com a Graça Morais,
Uma ida ao Teatro.
Gostava muito de conhecer o Teatro da Comuna, lá para os lados da Capital,
Aquilo que te peço, este ano, é que me ajudes a ver mais além.
A não me satisfazer com compensações medíocres e medianas pela sensação mais instintiva que reconheço ao Homem: o medo.
Quero aprender o caminho até perdê-lo.
Estarei a pedir demais..?
Ora pois, provavelmente..!
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dezembro 05, 2006
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Eu e os Fabulosos Destinos!
1.12.06
Lá está!
Percebo.
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dezembro 01, 2006
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