Good Morning, Sam!
25.1.07
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Obrigado pelo mimo matinal!
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High,
higher than the sun
You shoot me from a gun
I need you to elevate me here
At the corner of your lips
As the orbit of your hips
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Eclipse
You elevate my soul
I've got no self control
Been living like a mole now
Going down, excavation
High and High in the sky
You make me feel like I can fly
.
So high
.
E-l-e-v-a-t-i-o-n
.
A star
Lit up like a cigar
Strung out like a guitar
Maybe you can educate my mind
Explain all these controls
Can't sing but I've got soul
The goal is elevation
A mole
Digging in a hole
Digging up my soul now
Going down, excavation
I and eye in the sky
You make me feel like I can fly
So high
.
Elevation
.
Love
Lift me up from out of these blues
Won't you tell me something true
I believe in you
You make me feel like I can fly
.
So high
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E-le-vaaa-ti-on
posted by SCS
janeiro 25, 2007
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Delicatessen.
23.1.07
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O rádio disse-me que hoje nos apareceu uma das noites mais frias do ano.
Não me sinto capaz de o testemunhar.
Aquilo que subleva o Sótão ultrapassa o calor, evapora a noção de dor, ou qualquer uma das formas que o tempo tenta assumir em meteorologia, cronologia, mitologia.
A Lua acabou de aparecer no enquadramento moldura da janela do Vira Vento,
com uma única linha a garantir-me o Seu crescimento.
O espanta espíritos reluz prata e pérolas.
Deixo a caixinha de música, que guardo desde menina, esticar-se até ao fim da corda.
E sei que o espaço gravita.
Este é sentido para o qual nos impelimos.
Hoje nasceste tu.
Para a renovação.
Para a creditação da construcção de metade dos nossos sonhos,
ou do legado que de nós queremos que permaneça com a Humanidade.
Da continuidade.
Do sentido que conferes a mais de metade das nossas lutas, das nossas buscas.
Da nossa inequívoca ingenuidade.
A prenda que hoje tenho para te dar é uma daquelas luzes de presença que embalam em amena luminosidade os teus sonhos.
Sejam eles de uma maça que a tua mãe descasca em arco,
ou de uma estátua que inunda Olímpia com Zeus.
Ouvirei cada um deles, curiosa.
Seguirei o teu caminho até eles, absorta.
E a gravitar te digo que os pensarei todos os dias como meus.
Hoje nasceste tu.
E conferiste nova sensação ao que sempre me relataram dessa tal Felicidade.
Que o mundo não me cobre tamanha vaidade,
Não me sinto capaz de o testemunhar.
Aquilo que subleva o Sótão ultrapassa o calor, evapora a noção de dor, ou qualquer uma das formas que o tempo tenta assumir em meteorologia, cronologia, mitologia.
A Lua acabou de aparecer no enquadramento moldura da janela do Vira Vento,
com uma única linha a garantir-me o Seu crescimento.
O espanta espíritos reluz prata e pérolas.
Deixo a caixinha de música, que guardo desde menina, esticar-se até ao fim da corda.
E sei que o espaço gravita.
Este é sentido para o qual nos impelimos.
Hoje nasceste tu.
Para a renovação.
Para a creditação da construcção de metade dos nossos sonhos,
ou do legado que de nós queremos que permaneça com a Humanidade.
Da continuidade.
Do sentido que conferes a mais de metade das nossas lutas, das nossas buscas.
Da nossa inequívoca ingenuidade.
A prenda que hoje tenho para te dar é uma daquelas luzes de presença que embalam em amena luminosidade os teus sonhos.
Sejam eles de uma maça que a tua mãe descasca em arco,
ou de uma estátua que inunda Olímpia com Zeus.
Ouvirei cada um deles, curiosa.
Seguirei o teu caminho até eles, absorta.
E a gravitar te digo que os pensarei todos os dias como meus.
Hoje nasceste tu.
E conferiste nova sensação ao que sempre me relataram dessa tal Felicidade.
Que o mundo não me cobre tamanha vaidade,
de ter um sobrinho que vai crescer em liberdade.
posted by SCS
janeiro 23, 2007
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Rewind. 15 de Junho, em 2006.
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A photo do dia guardo-a, porém, à expressão que a minha irmã roubou à cara para me perguntar sabes qual é o signo de uma pessoa que nasça a partir de 31 de Janeiro?
Senti um reboliço por dentro.
Uma agitação que não me calava a pergunta ‘quem? quem é que vai nascer a 31 de Janeiro?’
As lágrimas fogem-me sempre aos olhos quando algo acontece com qualquer uma das minhas irmãs.
Uma agitação que não me calava a pergunta ‘quem? quem é que vai nascer a 31 de Janeiro?’
As lágrimas fogem-me sempre aos olhos quando algo acontece com qualquer uma das minhas irmãs.
É um vinco que tens em ti, que levas amarrado onde fores e que te obriga sempre a parar para pensar, perspectivar ou repensar..
Agarramos-nos uma à outra com um vigor que vai além do festejo, que assimila concretização.
Vai ser novamente Mãe.
Vai ser justamente Mãe.
Vai ser novamente Mãe.
Vai ser justamente Mãe.
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Fiquei a olhá-los. Soberbos.
Pelo que conquistaram.
Pela consciência onde se procuram.
Pela tamanha ousadia de moldarem seres humanos à sua forma,
Fiquei a olhá-los. Soberbos.
Pelo que conquistaram.
Pela consciência onde se procuram.
Pela tamanha ousadia de moldarem seres humanos à sua forma,
de se atreverem a permanecer nas expressões faciais que lhes são roubadas,
em desafio.
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Mais uma visita a trazer Amor, e apenas Amor, à Apúlia.
Fez-me perceber que algumas vidas fazem muito sentido para as pessoas que as vivem.
A vida de Luluzinha que a minha irmã vive é uma das mais doces bandas desenhadas que li até hoje.
Que guardo no Sótão.
Ao lado do nosso Monopólio, das receitas que já passava aos dez anos e das cartas que os nossos pais trocaram quando um estava no Porto e outro em Lourenço Marques.
Que guardo.
Mais uma visita a trazer Amor, e apenas Amor, à Apúlia.
Fez-me perceber que algumas vidas fazem muito sentido para as pessoas que as vivem.
A vida de Luluzinha que a minha irmã vive é uma das mais doces bandas desenhadas que li até hoje.
Que guardo no Sótão.
Ao lado do nosso Monopólio, das receitas que já passava aos dez anos e das cartas que os nossos pais trocaram quando um estava no Porto e outro em Lourenço Marques.
Que guardo.
posted by SCS
janeiro 23, 2007
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Undergoing.
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E estou na cama desde as nove da noite porque não encontro em mim estrutura, força ou agilidade para inverter um sistema humilha, desintegra e desrespeita o ser humano como ele nos aparece.
Desprotegido.
Desacreditado.
Desintegrado.
Eu!?
Puxo dois cigarros e fico a contemplar o vazio que assume a forma da minha sombra na parede.
Já estava deitada.
Para dizer a verdade, já estava deitada desde as nove da noite.
Deitei-me na esperança que acabasse.
Que passasse.
Que tudo assumisse a forma vazia da minha sombra na parede.
Não há droga que te salve.
Essencialmente quando já guardaste todas no fiel depósito do teu estômago.
Ou então não conheces químico que te iluda.
Que te distraia.
Que te cure.
Estás tu contigo e nem sequer te sentes numa daquelas horas de tomadas de grandes decisões.
Levantas-te.
Deitado nunca conseguiste questionar a tua vida.
Aliás, deitado só te consegues embrulhar em auto desculpabilizações que nunca te ensinaram a clarificar qualquer assunto dessa tal vida que todos insistem em pensar que é tua.
Não faria qualquer diferença se fosses Judas.
Ou qualquer um desses traidores que vincularam redondos protótipos à História da nossa Humanidade.
Já estava deitada.
Para dizer a verdade, já estava deitada desde as nove da noite.
Deitei-me na esperança que acabasse.
Que passasse.
Que tudo assumisse a forma vazia da minha sombra na parede.
Não há droga que te salve.
Essencialmente quando já guardaste todas no fiel depósito do teu estômago.
Ou então não conheces químico que te iluda.
Que te distraia.
Que te cure.
Estás tu contigo e nem sequer te sentes numa daquelas horas de tomadas de grandes decisões.
Levantas-te.
Deitado nunca conseguiste questionar a tua vida.
Aliás, deitado só te consegues embrulhar em auto desculpabilizações que nunca te ensinaram a clarificar qualquer assunto dessa tal vida que todos insistem em pensar que é tua.
Não faria qualquer diferença se fosses Judas.
Ou qualquer um desses traidores que vincularam redondos protótipos à História da nossa Humanidade.
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Dos nossos medos.
Das nossas moralidades.
Percebi que afinal não tenho força suficiente para mudar a vida de um único aluno na Escola onde trabalho.
Fui engolida por um sistema que não consigo combater e tenho hoje,
Dos nossos medos.
Das nossas moralidades.
Percebi que afinal não tenho força suficiente para mudar a vida de um único aluno na Escola onde trabalho.
Fui engolida por um sistema que não consigo combater e tenho hoje,
particularmente hoje,
muitas dúvidas do meu papel no crescimento de quem comigo cruza pés que deviam saltar ao elástico.
Na Escola onde trabalho é ensinada a vida como ela não é.
Daqui a trinta anos serão estes os dirigentes do crime e do castigo do nosso país.
Quanta responsabilidade..
O meu papel no seu cordato desenvolvimento não está a ser cumprido.
O meu ordenado não está nem sequer a ser merecido.
Na Escola onde trabalho é ensinada a vida como ela não é.
Daqui a trinta anos serão estes os dirigentes do crime e do castigo do nosso país.
Quanta responsabilidade..
O meu papel no seu cordato desenvolvimento não está a ser cumprido.
O meu ordenado não está nem sequer a ser merecido.
E estou na cama desde as nove da noite porque não encontro em mim estrutura, força ou agilidade para inverter um sistema humilha, desintegra e desrespeita o ser humano como ele nos aparece.
Desprotegido.
Desacreditado.
Desintegrado.
Eu!?
Depois do dia que hoje vivi?
Puxo dois cigarros e fico a contemplar o vazio que assume a forma da minha sombra na parede.
posted by SCS
janeiro 19, 2007
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