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ao domingo, os segredos.

22.7.07


.

posted by SCS
julho 22, 2007

4 bilhetinhos

(s)inergias

21.7.07


.
Os Meus Amigos e as Varandas!

posted by SCS
julho 21, 2007

2 bilhetinhos

photo pharo

20.7.07


.
Em loucura de Concentração!

posted by SCS
julho 20, 2007

0 bilhetinhos

É como vamos, Sam!

19.7.07


posted by SCS
julho 19, 2007

2 bilhetinhos

aqui,

.
. Porto
. Campanhã
. Oriente
. Alcochete
. Faro
. Alfragide
. Lisbonne
. Casablanca
. Montréal

posted by SCS
julho 19, 2007

0 bilhetinhos

Mood.

18.7.07


.
Primeiras três horas de férias.

posted by SCS
julho 18, 2007

0 bilhetinhos

pim. pam. pum.

17.7.07


.
O dia em que percebes que o Vira Vento tem uma plateia difícil de agradar.
Gosto disso.

posted by SCS
julho 17, 2007

2 bilhetinhos

photophalo

16.7.07


.
Leque para férias?
Checked.

posted by SCS
julho 16, 2007

0 bilhetinhos

Wind? Flat.

15.7.07


.

posted by SCS
julho 15, 2007

0 bilhetinhos

"pega lá uma photo de phérias!"

14.7.07


.
La Herradura, España.
via e-mail.

posted by SCS
julho 14, 2007

0 bilhetinhos

Zig. Zag.

13.7.07


.

I take that as a Yes!


posted by SCS
julho 13, 2007

0 bilhetinhos

My Kind of Boat, Sam!

12.7.07


posted by SCS
julho 12, 2007

0 bilhetinhos

Um Ano.

.
A Virar Vento!
Obrigada Marilyn, por teres aparecido :)

posted by SCS
julho 12, 2007

4 bilhetinhos

Doze meses. Doze Post's.

11.7.07


photo de phérias na apúlia, em 2007.
.
Fui à procura da família de chineses absolutamente geniais que aqui conheci no ano passado - muito além de os achar lindíssimos, vejo-lhes nos ombros o que sustenta quem vive bem perto do Mar.
.
Não só estava curiosa por os rever, como queria perceber se tinham o Incenso Coco Canela que, durante um ano, não encontrei em lado algum.
.
Lá estavam, com o tempo que passou.
O filho dormia ausente num colchão já para dois anos,
pragmaticamente encaixado no chão, ali ao lado da máquina registadora.
.
Os tesouros devem mantér-se no mesmo metro quadrado.
.
Por baixo da última caixinha Coco Canela espreitava o Santo António.
Trouxe as duas.
Pelo sim.
E pelo não.
Queimarei um pauzinho todos os dias.
Pelo menos até se esgotarem os desejos,
se lançarem os foguetes
e se apanharem todas as canas.
.
Será
sempre a subir
ao cimo de ti
só para te sentir.

posted by SCS
julho 11, 2007

0 bilhetinhos

Short Stories.

10.7.07


maio, 2006.
.

posted by SCS
julho 10, 2007

0 bilhetinhos

Plim!

- em tempo real -
.

Descolarei de Casablanca - lugar de janela - vestido e leque.
.
Destino, Montréal.
.
Para photografias de que somos feitas.
Oh Vil Contentamento..

posted by SCS
julho 10, 2007

0 bilhetinhos

post-it na porta do congelador,

9.7.07


algures em abril, 06.
.
..
Ontem cheiraste-me àquele perfume do frasco roxo.
Cheiraste-me a abacaxi,
a coco.
.
Ao mar na boca do Inferno.
A interior de livro velho.
Ao creme do tubo amarelo.
A caramelo.
..
E a mim.
Como se me levasses no corpo.
..
You, soft and only.
You, lost and lonely.
You.
Just like heaven.
Frenesim.

posted by SCS
julho 09, 2007

0 bilhetinhos

Doze meses. Doze Post's.

8.7.07


21 de Março, em 2007.
.
Se todos os ciclos constroem um todo mutável,
este é o tempo
- que não dispenso -
para me trocar.
.
Largo desperdício o dos seres aflitos.

A ansiedade é afinal pata estanque castradora,
mediadora de redutores conflitos..
Prossigo.
.

.
Venha o tempo do Ano que inaugura o Canto.
Venha a linha do Equador posta ao contrário.
Venha outra roupa para o armário.

Venham olhos semi cerrados,
com tanta luz dilatados.
Venham os refrescos de café,

os passeios a pé.

Venha o burburinho da Possibilidade.
O eco da Casualidade.
Venha o mínimo indispensável à sustentabilidade.
Venha até a Saudade!
Venha o Equinócio.

Venha sem equacionar.

posted by SCS
julho 08, 2007

0 bilhetinhos

Lâmpada de Bolso.

7.7.07


em fevereiro, 07.
..
O vazio de som pela manhã.
Um vácuo.
.
A mente eleva-te a um lugar de silêncio.
Os sons que se deixam ouvir são seleccionados numa frequência espaçada que te induz a acordar.
Descobres por ti, ou por ela, o ponto em que te sentes apto a bocejar.
A esticar-te pelo maxilar.
.
Sabes por experiência que qualquer perturbação abrupta deste espaço,
ou tempo – não sei -,
confinará ao teu dia sucessivas impaciências e perigosas intolerâncias.
.
Lanças-te, então,
ao capricho pioneiro.
Aprender-te pelo teu metabolismo.
E correr esse desmedido risco de o praticar,
de o respeitar.
De o ensinar.

posted by SCS
julho 07, 2007

2 bilhetinhos

Doze meses. Doze Post's.

5.7.07


Quiosque.
30 Dezembro, ainda em 2006.
..
.
Le Monde. Versão papel. Em Cassis.
E esta era a janela do meu quarto de portadas brancas..
.
Always looking at you, kid *

posted by SCS
julho 05, 2007

0 bilhetinhos

Maputo. Outubro, mas de 1964.

4.7.07


8 Outubro, em 2oo6.

O tempo aqui passa as seis da manha.
Tenho o Sol a nascer na janela a minha frente.
Nao conheço conjugaçao de palavras que lhe definam a cor.
Tudo passou a pertencer a um mundo novo, que tenho de aprender a escrever.

Foram tantas as photografias que tirei ao meu dia que nao tive espaço, tempo ou intervalo mental para me sentar a tentar escreve.las.

Nao so todo o episodio que gerou o Arcebispo de Maputo,
Franciscano muito Assis,
sentado no aviao ao meu lado,

ou a minha chegada ao aeroporto
depois do meu nome na placa de uma mao,

ate ao virar de cabeça
que um homem a cantar Blues me arrastou.

Nao sei se pelas cores coloridas de preta assumida,
se pelo design familiar em que esta Cidade me aparece.
Ou pelo poro preto da pele,
pelas linhas de maxilar esculpidas,
se por um andar que marca sempre dois compassos de musica,
um arrastar,
um arquear..
Olha!, isto sim, um gingar...

De todos os cenarios televisivos de Africa em que tentam embalar a nossa consciencia
e em que me preparei para encontrar pelas ruas de Maputo,
nao tinha imaginaçao suficiente para perceber que aqui, o grande risco que corremos e de Gostar.
De querer ca dentro.
De dar contigo a gingar...

Percebi finalmente, e em dezassete horas com pes nesta terra, o que queria toda a gente dizer.me com tenho medo que nao voltes.
Percebi.
Mas só agora.
Hoje reconheço.lhe o privilegio.
Vi.lhe a magia.
Arquitectura de 64,
para mim de 2oo4.
Este caril.
Tudo contado a mil.

Vou finalmente tentar descansar,
so para ver se e mesmo aqui que, amanha, me vejo a acordar.

posted by SCS
julho 04, 2007

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Doze meses. Doze Post's.

3.7.07


6 Setembro, em 2006.
.
Dia de Photo..
..

ao Meu Fabuloso Destino.

posted by SCS
julho 03, 2007

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.agosto, 2006. escrito ao som de..

2.7.07


posted by SCS
julho 02, 2007

2 bilhetinhos

mala postal a anna plácido, amante.

30 de Agosto em 2006.
.
Rua do Almada acima.
Rua do Almada abaixo.
Nada.
.

Da Praça ao Largo. Nada.
Cabeça no alto. Meio da rua. E nada.
.
Vejo artistas de calçada,
encontro amigos que pensava ter perdido.
Livros e Discos brilham Luzes de século XIX.
.

A vizinha pendura-se na janela a ver quem passa.
A ver-me a mim,
que passo
como eterna estrangeira na Cidade onde me procuro nas minhas infâncias.
Ou nas tuas.
Não sei.
..
Queria muito saber qual foi a soleira da tua porta
para nela me sentar
a lamber-te fachada oitocentista.
Para perceber que energia arrasta a tua história.
Para sentir como te encolheste no Camilo,
ou nas certezas que te calaram quando te estouraram dentro.
.

Hoje senti que o mundo está ao contrário, Anna.
Muda de humor, calor e pudor consoante a fachada que lhe ofereces em desafios de pega.
Ou então foi só o meu que ficou virado do avesso.
Voltei a apaixonar-me por um homem a quem não vi fachadas.
Desses mesmo,
que nos mudam o humor, o calor e o pudor.
.

Mas esse lado da história ninguém quer. Afinal prenderam-te para te deter.
Apenas porque viveste desse tamanho contra senso de, ao contrário do resto do mundo, seguires o teu peito sem freio.

.
Às vezes acho que só o teu Camilo soube raptar mulheres em Portugal. Onde o viste, Anna? Pela calçada? Foi num baile, sei que foi num baile. Mas, o que lhe viste? Não era breve, ameno ou leve. Em quantos textos te leste logo pela manhã? Cheirou-te Anna, determinado. E tu? Contavas as mulheres que por ele foram abandonadas como quem passa círculos de eterno retorno a um terço? Rezavas a quem? Em que deuses te travavas, te perdoavas? Onde te deixou a tua fé? Quanto o amaste tu, Anna? Alguma vez soubeste?
Deixa.
Eu sei.

.

Do céu, só ameaças.
Ameaça ruir, ameaça rasgar, ameaça enlouquecer-nos.
.
E dou comigo rua do almada acima,
rua do almada abaixo,
com os meus dez dedos embrulhados
a torcer para que alguém abra de vez a arca
como o noé.
.

A roupa já colou ao corpo.
Agora, é tarde.
Senti-me apanhada num campo de energia.
O corpo a ser puxado.
Levado.
Quase ido.
Ou partido.
Falei entusiasta a uma mesa de pequeno almoço de Sábado.
Quero muito desses Sábados. Desses segredos. Desses teus medos.
Ser amante, ser a outra, ser a mesma.
Quero abandonar esta minha fachada,
vê-la cair,
azulejo por azulejo,
na calçada onde me sento,
encolho
e te escrevo.
.
Ser a tinta da china de a(l)quém e de além dor.
. ..
Desta vez, Anna, quero além da dor.

posted by SCS
julho 02, 2007

6 bilhetinhos

Doze meses. Doze Post's.

1.7.07


em julho, 2006.
.

Ao fundo, um rádio tipo transistor envolto em sintonias precárias anuncia móveis da vizinhança.
Acendi um Gigante e vim até à Varanda.
Até à minha Varanda de vista longa e elevada sobre uma baía que o mar roubou a Portugal.
Não é mentira, estou aqui,

consegui cá chegar,
cá me perfazer,

cá querer crescer.
.
A sinergia de praia está instalada.

Eis a razão pela qual a Apúlia nunca me decepciona: o sol crestou a pele e impeliu-me de imediato a cheirar a protector solar.
Passam gentes de vestidos de verão, guarda-sóis debaixo do braço, máquinas apoiadas nas barrigas.
As barracas de praia permanecem listadas a azul e branco praia mar.
.
O vento de Norte cumpre-se em promessas e agita bandeiras e bandeiras de gelados que me cantam ‘Olá!’ ‘Olá!’ ‘Olá!’ até eu lhes perder o ritmo.
Apúlia, precisamente como a precisava.
.

Dei com uma andorinha a fazer ninho na quebra do tecto.
Frenética!
Fiquei ali, a olhar para ela e senti-me no meio de um dos contos de fadas
que me contavam em menina
em que os passarinhos vinham à nossa vida para dar laços em chapéus de aba
ou para anunciar a chegada de um grande amor.
Disse-lhe ‘está bem, venha ele!’
e fui logo ao fundo do saco do pão buscar migalhinhas para ela me saber sempre encontrar.

.
A foto que guardo ao dia é, porém, a imagem do Che na parede do salão de jogos da Vila.
.




Seamos realistas
exijamos lo imposibile.”
.



.
Concentro-me nos reflexos prata
a colidirem no negro noite de mar.
A Lua está irrepreensivelmente cheia.
Sinto-me rodeada pelas partes do universo que mais mistérios me lançam.
Sinto-me enquadrada.
Sinto que pertenço.
.
O acaso dá a achega desejada e põe o Oceano Pacífico
– esse mito! –
a passar I still haven’t found what I’m looking for.
Doce garantia esta de não o ter perdido,
de apenas não o ter encontrado.

posted by SCS
julho 01, 2007

2 bilhetinhos

phree photo.

.

.
acabei de chegar a casa vinda de um dos Casamentos mais elegantes e despretensiosos que testemunhei - acto de consciência - até hoje.

A expressão corporal de quem troca histórias de vida, energia,
de quem se encontra num abraço,
traz memórias, alegrias,
desabafa filhos e cadilhos,
de quem dá o corpo à dança... fluía no espaço.
Qual Diagonal de Sala..!
.
Revi um amigo que nem o tempo sabe contar!
Demonstrou-me que o mesmo tempo só faz bem a algumas pessoas.
Às que não sabem parar, embrutecer,
que não percebem isso de envelhecer!
Às que acertam em cheio porque um dia não tiveram medo de perder.
.
O Meu Primo?
Firme, tranquilo e sobejamente elegante.
Concretizado.
Género Príncipe que encantou.
.
Dancei com o Meu Pai a Valsa do Quanto Orgulho.
Tenho uma Família de vínculo do fantástico.. Soberba.
.
Andei à Chuva de Sandálias na mão como quem sabe no mundo ter o seu lugar.
E hoje,
particularmente hoje,
senti-me digna de um anúncio de bonne vivant do J&B.
Atmosfera.
Aquela Era.
.
Cheguei a casa.
Venho ao Vira Vento,
afagá-lo como a um amigo doméstico a quem temos saudade.
Ao fundo a rolar um tube ponte por-mail,
Sometimes I can reach, I can't reach your soul.
Em replay.
Tenho homens fantásticos na vida..
.
O ambiente deixou-se levar por um acto de contemplação a Retratos de Família que me ganham a chorar.
De tão afável emoção..
.
Gosto muito onde a vida me elevou até Aos Trinta.
Gosto de estar aqui, ainda de vestido e sem tinta.
Gosto disto comigo que me tornei.
Gosto até dessa tal fome que passei!
.
E gosto muito destes pés,
em que andei, virei e.. dancei.
Como dancei..!

.

que jamais deixem de oferecer o corpo a esta dança
e que festejem o que,
ora bolas!,
de melhor temos na vida!

posted by SCS
julho 01, 2007

6 bilhetinhos