'Interesses' - Vira Vento - no Hi5.
29.3.08
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Enciclopédias.
Aquele silêncio de Biblioteca.
Poder Local.
Sistema Lunar.
Espanta Espíritos.
Torres.
Fugas.
As pequenas loucuras.
Lápis de cor.
Cartas de Amor.
Assobiar.
Artistas de Circo.
O Coltrane no gira discos.
O dramatismo nos meus Óculos Escuros.
Andorinha. Coruja. Milhafre.
O (in)vadir da Saudade.
Salões de Chá.
Rotas.
Portas.
O som de água a ferver.
O da minha máquina de escrever.
Leques.
Pedras.
Quadros.
Quiosques.
Sapatos.
Gatos.
Casos.
Sábados.
Publicidade.
Patinagem Artística.
O final de tarde.
Praças rasgadas. Das largas.
Vira Ventos.
Fotografias.
Varandas. Escadas. Fachadas.
Entrevistas.
A Sabedoria Oriental.
As razões de Taj Mahal.
Japoneiras ou magnólias.
Porque gosto de Histórias.
Coretos.
Cornettos.
O braço dado.
Baloiços.
Gosto de ver consequências em destemidos actos.
Da minha vontade de mudar.
De ser opção o Viajar.
Chaise long.
Wallpaper.
Girassóis.
Estações de Serviço.
Sim, gosto de tudo isso.
Gosto de Castelos.
Livrarias.
Ventoinhas de Tecto.
Cirandar.
Bailados.
Escrever um Postal.
Redes de Mobilidade.
Bilhetinhos.
Chaminés.
Pontes.
Revoluções.
Quintais.
Bares de Hotel.
Interpretações.
Da Pérola do Bolhão,
pela sua outra dimensão.
Livrarias.
Ventoinhas de Tecto.
Cirandar.
Bailados.
Escrever um Postal.
Redes de Mobilidade.
Bilhetinhos.
Chaminés.
Pontes.
Revoluções.
Quintais.
Bares de Hotel.
Interpretações.
Da Pérola do Bolhão,
pela sua outra dimensão.
Enciclopédias.
Aquele silêncio de Biblioteca.
Poder Local.
Sistema Lunar.
Espanta Espíritos.
Torres.
Fugas.
As pequenas loucuras.
Lápis de cor.
Cartas de Amor.
Assobiar.
Artistas de Circo.
O Coltrane no gira discos.
O dramatismo nos meus Óculos Escuros.
Andorinha. Coruja. Milhafre.
O (in)vadir da Saudade.
Salões de Chá.
Rotas.
Portas.
O som de água a ferver.
O da minha máquina de escrever.
Leques.
Pedras.
Quadros.
Quiosques.
Sapatos.
Gatos.
Casos.
Sábados.
Publicidade.
Patinagem Artística.
O final de tarde.
Praças rasgadas. Das largas.
Vira Ventos.
Fotografias.
Varandas. Escadas. Fachadas.
Entrevistas.
A Sabedoria Oriental.
As razões de Taj Mahal.
Japoneiras ou magnólias.
Porque gosto de Histórias.
Coretos.
Cornettos.
O braço dado.
Baloiços.
Gosto de ver consequências em destemidos actos.
Da minha vontade de mudar.
De ser opção o Viajar.
Chaise long.
Wallpaper.
Girassóis.
Estações de Serviço.
Sim, gosto de tudo isso.
posted by SCS
março 29, 2008
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Serviço Público.
18.3.08
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À direita, Camões no cunhal da Livraria Latina. Do outro lado da rua, na esquina de Santa Catarina com a 31 de Janeiro, a menina para quem Camões olha.
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O Camões da Latina, despeitado, a meter conversa com a figura feminina que se encontra na esquina oposta, do outro lado da Rua de Santa Catarina, é, imaginem, da autoria de alguém que, tendo formação de escultor, ficou conhecido como um dos pintores que melhor soube retratar o Porto, o aguarelista António Cruz.
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Deve-se a Henrique Perdigão, fundador da Latina em 1942, a substituição da figura de Mercúrio - companhia inadequada, na opinião do editor-livreiro - pela do nosso maior poeta, na fachada da livraria.
Este preciosismo, que acabou por constituir uma boa homenagem da cidade ao nosso maior poeta, não é de admirar se nos aproximarmos um pouco de Henrique Perdigão. Era um literato, decidido, inovador, pleno de iniciativa, que dedicou vinte anos da sua vida à elaboração do Dicionário Universal de Literatura, obra prestigiada tanto em Portugal como no Brasil, onde ficou conhecido como Dicionário Perdigão.
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Vós que, de olhos suaves e serenos,
Com justa causa a vida cativais,
E que os outros cuidados condenais
Por indevidos, baixos e pequenos;
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Se ainda do Amor domésticos venenos
Nunca provastes, quero que saibais
Que é tanto mais o amor despois que amais,
Quanto são mais as causas de ser menos.
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E não cuide ninguém que algum defeito,
Quando na cousa amada se apresenta,
Possa deminuir o amor perfeito;
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Antes o dobra mais; e se atormenta,
Pouco e pouco o desculpa o brando peito;
Que Amor com seus contrairos se acrescenta.
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Luís Vaz de Camões.
posted by SCS
março 18, 2008
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Arquivo Vivo.
14.3.08
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"Não chóro por nada que a vida traga ou leve. Há porém paginas de prosa me teem feito chorar. Lembro-me, como do que estou vendo, da noute em que, ainda creança, li pela primeira vez numa selecta, o passo celebre de Vieira sobre o Rei Salomão, "Fabricou Salomão um palacio..." E fui lendo, até ao fim, tremulo, confuso; depois rompi em lagrimas felizes, como nenhuma felicidade real me fará chorar, como nenhuma tristeza da vida me fará imitar. Aquelle movimento hieratico da nossa clara lingua majestosa, aquelle exprimir das idéas nas palavras inevitaveis, correr de agua porque ha declive, aquelle assombro vocalico em que os sons são cores ideaes - tudo isso me toldou de instincto como uma grande emoção politica. E, disse, chorei; hoje, relembrando, ainda chóro. Não é - não - a saudade da infancia, de que não tenho saudades: é a saudade da emoção d'aquelle momento, a magua de não poder já ler pela primeira vez aquella grande certeza symphonica.
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Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente. Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada, mas a pagina mal escripta, como pessoa própria, a syntaxe errada, como gente em que se bata, a orthographia sem ípsilon, como escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse.
Não tenho sentimento nenhum politico ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriotico. Minha patria é a lingua portuguesa. Nada me pesaria que invadissem ou tomassem Portugal, desde que não me incommodassem pessoalmente. Mas odeio, com odio verdadeiro, com o unico odio que sinto, não quem escreve mal portuguez, não quem não sabe syntaxe, não quem escreve em orthographia simplificada, mas a pagina mal escripta, como pessoa própria, a syntaxe errada, como gente em que se bata, a orthographia sem ípsilon, como escarro directo que me enoja independentemente de quem o cuspisse.
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Sim, porque a orthographia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-m'a do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha."
.Sim, porque a orthographia também é gente. A palavra é completa vista e ouvida. E a gala da transliteração greco-romana veste-m'a do seu vero manto régio, pelo qual é senhora e rainha."
published in, Descobrimento, Revista de Cultura nº3, 1931.
Fernando Pessoa.
posted by SCS
março 14, 2008
3 bilhetinhos
To Play or Not to Play..?!
9.3.08
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i'm a supergirl,
and supergirls just fly.
posted by SCS
março 09, 2008
0 bilhetinhos
Vai lá dar uma Espreitinha.
4.3.08
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Não consigo esquecer-me que são habitantes de cada cidade,
dessa que vês e vives todos os dias, que publicam cada post.
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Real,
encontras um mundo de gente real que fotografa ruas reais.
Um banho de actualidade,
que ultrapassa largamente a propaganda turística ou o sensacionalismo mediático.
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Bom, fica a dica para uma Volta ao Mundo em 80 Click's.
posted by SCS
março 04, 2008
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