Objection Overruled.
29.4.07
s. m.,
aquilo que se quer cuidadosamente ocultar ou se não deve dizer;
aquilo que não está divulgado;
mistério;
o que se diz ao ouvido de alguém;
confidência;
esconderijo;
meio particular para se obter certo resultado;
mola oculta ou jogo de movimentos para se abrir um cofre, etc. ;
(no pl.) jogo popular;
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abril 29, 2007
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Flower Power.
26.4.07
.
Cheiraste-me a abacaxi,
a coco.
Ao mar na boca do Inferno.
A interior de livro velho.
Ao creme do tubo amarelo.
A caramelo.
E a mim.
Como se me levasses no corpo.
You, soft and only.
You, lost and lonely.
You.
Just like heaven.
Frenesim.
posted by SCS
abril 26, 2007
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Sempre.
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abril 25, 2007
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Aqui só tu tens segredos.
22.4.07
serei a flecha? Serei o arco?
Quantos tiros em pé a jeito? Quantas auto mutilações? Ainda quantas decapitações?
Em quantos livros tenho ainda de me descrever? De me encontrar, de me perder?
Quantos domingos tardios? Quantos copos partidos?
Quantos niilismos?
Encontrei, bem ao jeito do acaso, uma fotografia do meu baptizado.
Não me reconheço.
Sou apenas um dado adquirido, transmitido.
Escala de Richter.
Rodopias uma roda como se fosses epicentro de grafonola.
E não me deixas por um momento ponderar,
se no mundo haverá mesmo o meu lugar.
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abril 22, 2007
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com o mais vermelho que lá há!
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abril 18, 2007
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Correspondência Interna.
Em livros, em álbuns, em fotografias, em almanaques, em revistas suplementos, em dicionários, enciclopédias, até nas comédias.
Em caixinhas,
Paro de (re)seleccionar, (re)organizar, (re)embalar, (re)decorar aquilo que já sei de cor.
Viro a deusa da felicidade para a parede.
Tapo o budha com um lenço de caxemira.
Apago a cavalar claridade.
O Pablo ladra uma língua difícil e oficial.
Sussurro sujo.
E debruço-me na janela com vista para a humanidade.
H.
Os tratados de Tordesilhas, os assaltos, as danças.
As viagens, as conversas, as pacíficas alianças.
As luzes a acender, ou a apagar.
A enganar.
Os tratados das almas, das paixões, das equações.
Mais o mundo, todo largo e sem fundo.
Ou as perguntas que me fazes quando giras.
Mais o vento que me trazes quando viras.
Rodopias.
E eu paro.
Claro que paro.
humanizados,
Tratados.
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abril 15, 2007
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Again, Sam.
A noite passada acordei com o teu beijo,
descias o Douro e eu fui esperar-te ao Tejo.
Vinhas numa barca que não vi passar,
corri pela margem até à beira do mar,
até que te vi num castelo de areia,
cantavas sou gaivota e fui sereia.
Ri-me de ti então porque não voas?
e então tu olhaste,
depois sorriste..
abriste a janela e voaste!
A noite passada fui passear no mar,
a viola irmã cuidou de me arrastar.
Chegado ao mar alto abriu-se em dois o mundo,
olhei para baixo dormias lá no fundo,
faltou-me o pé senti que me afundava,
por entre as algas teu cabelo boiava.
A lua cheia escureceu nas águas.
e então falámos,
e então dissemos..
aqui vivemos muitos anos!
A noite passada um paredão ruiu,
pela fresta aberta o meu peito fugiu.
Estavas do outro lado a tricotar janelas,
vias-me em segredo ao debruçar-te nelas,
cheguei-me a ti disse baixinho olá,
toquei-te no ombro e a marca ficou lá.
O sol inteiro caiu entre os montes.
e então olhaste,
depois sorriste..
disseste ainda bem que voltaste.
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abril 11, 2007
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photo de phamília.
3.4.07
O desenvolvimento da história é feliz, gracioso e de generosidades.
A Maternidade continua a deter o maior número de mistérios que posso encontrar em qualquer relacionamento entre dois seres vivos.
Peço licença ao Vira Vento para uma execpção.
Fujo ao vermelho, porque não é em vermelho que me sinto.
A minha mãe completa hoje sessenta anos de batimentos cardíacos,
O sangue hoje não tem cor.
A ela dedico o meu post, como quem fecha o dia em amenos balanços com uma lenga lenga de embalar.
por como não desistes de me ensinar a andar.
posted by SCS
abril 03, 2007
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Aqui só tu tens segredos.
1.4.07
posted by SCS
abril 01, 2007
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