': agosto 2008

Fshhhh Pum!

31.8.08

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Os nossos segredinhos e as nossas conversinhas,
mais as cantigas sempre tão coloridas.

Os teus sustinhos,
ou os beicinhos,
só com uma lenga lenga sumidos.

Tens quarenta e sete sorrisos diferentes.
E em todos eles vejo os teus dois dentes.

Gostas do que é pequenino, curioso e atrevido.
Procuras a cara quando me queres dar um mimo.

Guarda as pedrinhas todas do caminho.
E um dia,
bem ao jeito de Fada Madrinha,
construo-te um Castelo com jasmim e azevinho.

És a primeira pessoa a quem prometo para sempre.
Meu amor, é de quem não mente.

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agosto 31, 2008
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Caixa de Entrada (1).

30.8.08

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Final da tarde.
Pinto as unhas.
Entra um pardal no Sótão.

Passeia-se por todo o lado, como que saltita de telhado em telhado a conhecer o mundo.
Quando abeira o parapeito da janela onde guardo pedras trazidas dos lugares do mundo onde estive, pousa.
A ver.
Falo-lhe.
Assobio-lhe.
Pia.
Aproximo-me.
Apoio-me no lado oposto.
Ficamos os dois ali, à janela.

Atingi acordo de paz com o que me rodeia.

Saiu, mais tarde e quando lhe apeteceu, pela janela do Vira Vento.
Em voo determinado.

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agosto 30, 2008
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Et maintenant..

29.8.08

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.. à la nuit tout les chats sont gris.

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agosto 29, 2008
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Eu e a Mania das Grandezas!

28.8.08

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agosto 28, 2008
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Laurinha.

27.8.08

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agosto 27, 2008
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Privilégio - Vira Vento -

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Prémio Dardos.
Um mimo da Matilde e do Martim.
Aqui, Plim!

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agosto 27, 2008
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Undergoing.

26.8.08

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(níveis do pensamento)

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agosto 26, 2008
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Lâmpada de Bolso.

25.8.08

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No início era o Mito.

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agosto 25, 2008
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Zaratustra-te.

24.8.08

É em ti mesmo que se coloca o enigma da existência:
ninguém o pode resolver senão tu.

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agosto 24, 2008
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Quiosque.

23.8.08

Hoje li o Jornal... ali.

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agosto 23, 2008
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Brainstorming.

22.8.08

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agosto 22, 2008
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mala postal a maria callas, amante.

21.8.08

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Paris parece-me pele primorosa a trajar.
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Conheço-te a arritmia no peito,
a feição sem freio,
o rasgo a eito.
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Existe qualquer coisa no teu ar altivo-brioso que percebo.
Descubro a indolência,
lamurio supremo soprano que leva o corpo ao limite do arco.
E tenho dias em que personifico o conceito budista da impermanência.
A ausência. Ou a impertinência.
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Tens o amor como uma atitude.
Paradigma sem condição ou variável.
Arquétipo disforme, sem espaço a conforme.
A ética, a estirpe, o valor.
Como preceito, proémio, o teor.
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Que nos apontem os dedos que forem capazes de edificar.
Volúveis, emproadas, pesadas.
Estamos longe do facilitismo.
Entedia-nos o imediatismo.
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Ah, que nos matem com fome.
Que nos queimem a suor.
Que revirem o nosso corpo tantas vezes quantas precisarem de nos acreditar.
Que nos embebam, que nos inundem.
Que flutuem!
Não, não se contenham.
Bajulem, proclamem, exibam.
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Porque mesmo assim, em qualquer fim, continuamos hereges a cirandar Paris.
Porque te conheço a vida de atriz.
O para sempre é sempre por um triz.
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posted by SCS
agosto 21, 2008
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