Like This!
upstairs in bed, with my ex boy,
thinking of you in the final throws,
like i knew i would,
i told ya, i was troubled!!
you know that i'm no good..
posted by SCS
junho 29, 2007
0 bilhetinhos
Kissing a Fool.
22.6.07
posted by SCS
junho 22, 2007
0 bilhetinhos
PhotoSequência Lomo - 4 Imagens -
21.6.07
Aromático.
Ao fundo, baixinho,
felling good.
Disse-me um Bombeiro cá da Terra que hoje Rio Tinto festeja o seu décimo segundo aniversário de Elevação a Cidade.
21 de Junho.
Pura arte.
Como se estivesse a reviver História de Séculos que o próprio tempo não consegue mais contar,
desvendar,
desensarilhar.
O nosso limite com a cidade grande?
A História pertence à Humanidade e o Homem gosta de a repetir e de nela se reinventar em ciclos que se auto sucedem,
como os jarros lilases que a minha mãe colheu hoje pela primeira vez no ano.
21 Junho.
19h25.
Assinei a primeira Escritura do meu tempo de vida.
Escrevi-me.
No preciso momento em que estou de caneta preta a firmar-me num compromisso, o telemóvel agita-se para me dar a noticia da tão aguardada chegada de D. Pedro V a Portugal.
21 de Junho.
19h26.
O Cerco no Porto libertou-se do tropego.
Do meu lado da História reza a oratória daqueles que não se deixaram intimidar,
que resistiram à falta de ar,
dos que há séculos continuam a lutar.
Gene? DNA?
Quiçá!?
Primeiro dia de Verão.
Inclusão.
Saí de casa de sandálias,
cheguei de lenço branco na mão.
Doze anos elevados.
Os tiranos deportados.
Os meus três nomes assinados.
Dias de calor, de sabor.. desejados!
É este o caminho.
Este o parco bocadinho...
Pedaço-ninho que assino,
pergaminho.
Riotintense com destreza.
E festejo-me com ele.
A nele investir,
a acreditar, a potenciar.
posted by SCS
junho 21, 2007
2 bilhetinhos
Louco é quem não entende a Minha Loucura.
20.6.07
posted by SCS
junho 20, 2007
0 bilhetinhos
photo de phérias
16.6.07
Gosto do Bom Dia que se oferece,
a quem se apresenta,
a quem aparece.
Gosto do meu passeio matinal,
de como não te levo a mal.
Gosto muito de passar pelo Mercado
e encontra-las de braço dado.
Legumes e tubérculos,
Baldes, Bolas e Chinelos.
Gosto de sonhar com os Moinhos,
gatos pretos, pergaminhos.
Gosto daquele Solar abandonado,
reza a Lenda amaldiçoado.
Gosto dos edifícios pré-fabricados,
dos passadiços, aos barracos.
Gosto de enterrar um cigarro na areia,
com o Lobo Antunes sentado à beira.
Gosto de discos pedidos por empatia,
com o patrocínio da Loja Telepatia.
Gosto do corta vento esticado
e do guarda sol enterrado.
Gosto desta vida airada,
de cultivar o fazer nada.
Gosto de abrir os livros, ou o Jornal
e encontrar poeira do areal.
Gosto dos dois dedos de conversa,
com qualquer um que esteja à espera.
Gosto da madeira pela praia encontrada,
pelo salitre toda moldada.
Gosto muito de correr pela praia,
gosto do vento na minha saia.
Gosto até dos cheiros da Lota,
de como as peixeiras te acham tola!
Gosto de ver as lonas das barracas,
pelo vento insufladas.
Gosto do beijo que me roubas,
como jamais usarás toucas!
Gosto destes cães vadios,
dos seus ares descontraídos.
Gosto do sorriso rasgado desta gente,
de como nunca lhes treme o dente.
Gosto da noite a chegar,
quanto silêncio a pousar...
Gosto muito de me sentir tua,
de roupa de Verão, assim, tão curta.
Gosto deste Mar rabugento,
com a Lua Nova a mexer lá dentro.
Gosto cá de me saber
sentada na Apúlia a escrever.
posted by SCS
junho 16, 2007
0 bilhetinhos
photos de phérias
15.6.07
Uma daquelas mulheres que vivem a infelicidade de terem um marido pelo qual nutrem um sentimento maternal.
Quando cheguei fui buscar a chave a um pão quente – Doce Apúlia. Estava embrulhada num papel branco que dizia “È para a Senhora do Porto.”
Romeu, empregado de bar no Museu, o tal Bar de Praia do ‘Karaoke Só às Sextas’.
Senta-se a meu lado, a conversar sobre as notícias do dia e do parque Eólico que vão construir aqui no Minho. Pergunta-me, com uma curiosidade que lhe ferve até ao peito, ‘o que é isso que estás a escrever aí no teu caderninho?’ Leio-lhe sempre duas frases.
Quando me apanha à Varanda fica a falar comigo da estrada.
Fatinha, vende bolas, baldes e chinelos.
Foi quem me vendeu o Vira Vento, fez agora um ano.
Confessou-me que o marido a conhece pela forma de andar. Sabe se está triste, se está calma ou se está com algum macaquinho lá a pentear-lhe o cabelo. Confessou-me o medo que tal lhe fazia vinte minutos antes de me confessar 'se o Zé não me agarrasse à noite na cama, já me tinha separado'.
Bruno, nadador salvador.
Tem uma sereia de traço impressionista tatuada nas costas.
Ensinou-me que o Mar não quer nada que não seja dele.
'Cem metros a Sul, cem metros a Norte, nunca te podes esquecer que ele te devolve.'
Contei-lhe o meu Mergulho-Incursão às Marés Vivas, quando tinha quinze anos.
Ele disse-me que o que mais gosta neste Mar é a forma como ele fala conosco.
Hélder, via sms, um fotógrafo que conheci quando trabalhei na Loja de Fotografias.
posted by SCS
junho 15, 2007
2 bilhetinhos
mala postal a antónio, ícone popular da arte de amar.
13.6.07
A pele arrepiasse num calafrio sem aparente justificação. Um não sei quê de perdição.
És Oeste, és a máquina do tempo que mexe.
De que me estás tu a tentar falar,
dessa tua arte de amar?
És a perspectiva Oriental do factor longitudinal.
És o calor de um Carnaval.
Trá-lo na causa, no efeito. Por caminho estreito,
por excesso,
por defeito.
Experimenta lá as tuas formas, essas geniais manifestações.
Testa-me até nas tuas provações.
Que me leve pela ponta da mão, que me cante
Pela terra ou pelo mar,
que pare a olhar.
Descoberta.
posted by SCS
junho 13, 2007
0 bilhetinhos
photo de phérias
Roteiro das Varandas de Portugal.
Com carga histórica, emocional.
Com larga vista, na diagonal.
As Varandas que nos calam,
que nos param.
Que nos alimentam e libertam,
que nos consideram.
Essas Varandas Portuguesas que se oferecem em cenário, com - ou sem - gaiola de Canário, às lenga lengas das fadas e barcas lusitanas, que persistem na nossa memória tão ilesas.
Nobreza.
Como esta aqui.
Avenida da Praia, 27.
Ao nível do primeiro andar.
Impõe-se em vénia a uma Baía que o Mar ganhou à Terra.
No areal, listam barracas azul e branco. Tiradas de uma série italiana,
do verão de cada infância.
As bandeiras agitam a força, a armada.
Vento de Vendaval a inundar-lhe o beiral.
A fauna marítima,
a que voa, a que salta e a que se agita
presta pontualmente a visita.
.
Nivela-te frequência cerebral,
cardíaco-ancestral,
pela linha no horizonte, assim distante e banal.
.
Estendo o corpo ao corrimão da minha Varanda Branca.
Traz-me pela mão.
Entrego-lhe a minha anca.
posted by SCS
junho 12, 2007
0 bilhetinhos
photo de phérias
posted by SCS
junho 11, 2007
2 bilhetinhos
photo de phérias
posted by SCS
junho 10, 2007
0 bilhetinhos
Plim!
3.6.07
Impõe-se pelo lençol branco da cama, pela ventoinha que jamais tirarei do tecto, pela quietude dos objectos que tentam agora arrefecer.
Só com dois dias de calor percebes que chegou a época do ano das ausências para férias,
Daqui a uma semana oferecemo-nos vida posta ao Sol!
Areia, mesmo ali, no outro lado da estrada, uma varanda com vista para a baía que o mar roubou à terra, salitre no corpo e no cabelo.
Agarro-me num suspiro.
E dou início à lista de férias Apúlia 2007.
posted by SCS
junho 03, 2007
2 bilhetinhos